Hoje a exigência de abertura das unidades de pronto atendimento que estão paradas, estão tendo menos pressão por parte do Ministério da Saúde, há quem diga que o custo para o município para manter uma UPA funcionado adequadamente é enorme e insustentável, assim vem acontecendo com a de Macaúbas, onde os repasses dos entes federados não são regulares ou suficientes. No caso da UPA de Macaúbas concluída em 2012 só foi posta em pleno funcionamento em 2017, deixando de realizar nestes quatro anos fechada quase 150 mil atendimentos.
Em nota no site oficial da Prefeitura de Macaúbas, informa que de dezembro de 2017 a novembro deste ano, foram realizados 35.926 atendimentos de urgência/emergência, de pacientes de toda região, indo da simples cefaleia, a traumas bem mais graves, sejam eles crônicos ou causados por acidentes, geralmente estes de trânsito ou de trabalho. Num mês a média de atendimento passa dos 3 mil. A quantidade de pessoas atendidas não foi informada em nota. Mas a estimativa é que ultrapasse a 20 mil pessoas no ano.
Informa ainda a nota, que: “a unidade tem a função de resolver grande parte dos casos de urgência e emergência, contando com dois médicos plantonistas, dois enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistente social, nutricionista entre outros. Além de possuir exames de raios-X, eletrocardiograma, exames laboratoriais…”
Amelinho diz que UPA aberta representou a “diferença entre a vida e a morte de milhares de pacientes”:
Em contato com o prefeito de Macaúbas, Amélio Costa Jr. que esteve em Salvador neste início de semana, para tratar de assuntos relacionados à educação e saúde, solicitando liberação de emendas parlamentares, disse ao blog, que apesar das dificuldades enfrentadas enfrentadas para manter a UPA aberta durante estes 12 meses, se sente gratificado, pois, segundo ele, estes 35 mil atendimentos, muitos representaram a diferença entre a vida e a morte para milhares de pessoas e que está em Salvador, cobrando liberação de mais recursos para a saúde e educação.
