Uma informação importante e até curioso, que nos remete a fatos históricos é a sede da Prefeitura de Macaúbas, antes, ocupava onde é hoje a Biblioteca Municipal, prédio construído no século 19 – ali, o ultimo prefeito a ocupar este prédio foi o saudoso João Sales (João Oliveira Figueiredo, o “Sales” adquirido por ele é uma longa história) em 1997, na gestão do eex-prefeito Sebastião Nunes, a sede da prefeitura foi transferida onde estar, na Rua Dr. Vital Soares, 268 – onde inicialmente era uma casa, mais conhecida como a Casa das 22 Janelas, funcionou alí algum órgão municipal, e por ironia, esta que antes era patrimônio do município, foi doado sua parte da frente para abrigar o Banco do Brasil no fim da década de 80 – e a parte dos fundos, foi doado para o Sindicado dos Trabalhadores Rurais que mais tarde vendeu, ficando a esquina onde é hoje os Correios e, do lado deste ainda tem um pequeno pedaço de terra onde ficou por muito tempo alojado o “motor/gerador” de energia elétrica que iluminava a cidade décadas atrás, hoje ele está exposto em frente a Igreja Matriz (Católica)… Ufa, tem História essa ai, contada aos pedaços!
A informação interessante:
Dito isso, tudo é só para informar que a Prefeitura de Macaúbas paga R$ 4.000,00 (quatro mil) de aluguel/mês ao Banco do Brasil (veja aqui), por uma área que antes foi sua!… Um município prestes a completar 200 anos ainda não tem uma “CASA ADMINISTRATIVA” – Município bem mais jovens a exemplo de Caturama, que um dia foi “pedaço” de Macaúbas, há mais de 15 anos tem sede própria, e sua avó não!…
Por que Macaúbas ainda não tem um CENTRO ADMINISTRATIVO?
Na verdade, é uma característica (pobre) das administrações de Macaúbas, querer manter tudo no centro, até passa a ser uma característica do macaubense, ter tudo no CENTRO… Isso, impede o crescimento da cidade. Um bom exemplo é o Centro de Abastecimento, a FEIRA LIVRE – que, se fosse construída num lugar que permitisse a expansão, a cidade seria outra… A exemplo de Ibipitanga e Paramirim, que fizeram expanssões do seu centro comercial, provocando crescimento, gerando emprego e novas oportunidades…
Uma outra observação, sendo o “ponto” da Prefeitura privilegiado, até que o aluguel está abaixo de alguns valores exorbitantes cobrados por proprietários de imóveis na Rua Direita, tendo uns pagando, 5, 6 mil Reais, por imóveis bem menos “visíveis”… Sim, e o por quê Macaúbas ainda não tem um Centro Administrativo. Perdemos uma oportunidade, quando o governo Rebonato, levou a Câmara Municipal a proposta de tomar empréstimo de R$ 18 milhões – dinheiro este para construção do Centro Administrativo, mas o projeto foi rejeitado pela Câmara que alegou “super endividamento” do município e comprometimento dos repasses recebidos (já que o pagamento das parcelas é na fonte – tipo um consignado), bem – como o município na época não tinha (ou ainda não tem) um poder de arrecadação que justificasse tal dívida e alegaram também que o município teria outras prioridades, uma das alegadas era a SAÚDE, esta que parece estar sempre na UTI…
E por fim…
Aprendemos que preservar a história, é uma questão cultura, civilização e evolução… Uma boa oportunidade de lembrar dos Projetos da Fundação Cultural Prof. Mota, do Museu Regional de Macaúbas – e das lições do Prof. Ático Mota, que até as coisas que ele construiu durante a sua vida, com seus suor, trabalho, dedicação, deveriam FICAR para dar criação a Casa da Memoria Viva… Se transformou hoje numa “cocha de retalhos”… E por fim!
