Blog do Alécio Brandão

Vereador licenciado assume cargo de Chefe de Gabinete do governo Rebonato. Missão: afinar a orquestra!

O cargo é uma previsão da Lei Orgânica do Município de Macaúbas, conforme seu artigo 86. Se for feita uma busca no Google, sobre as funções e responsabilidades de um chefe de gabinete é possível encontrar diversas, no entanto, é unânime a afirmação de que ele é o “braço direito” do prefeito, é o número 1 na hierarquia  dos cargos de confiança, dos nomeados pelo prefeito. Além de fazer a “orientação” política, deve ser um articulador, o “cara” de acesso fácil, uma ponte entre setores internos e externos. Este cargo no governo federal equivale ao Chefe da Casa Civil, este é quem geralmente tem um bom relacionamento com o Congresso Nacional, no caso de Macaúbas, a atual gestão não parece ter muitos problemas com o Legislativo, no entanto, ainda falta o prefeito fazer a indicação do seu líder.

… Sua missão: afinar, dar o tom e de quebra: ser chefe!

Dito isso, o nome escolhido pelo prefeito Aloisio Rebonato a ocupar este cargo, foi o do vereador, hoje licenciado, Marcelo Nogueira (PMDB), conforme publicação no Diário Oficial de hoje (Decreto 199/2021 – veja aqui) . Nogueira é um parlamentar que já está em seu terceiro mandato, de firme personalidade, atuante e foi um dos responsáveis pelo sucesso na campanha eleitoral de Aloisio, político hábil, que certamente saberá contribuir no campo administrativo e político da atual gestão. Visto que, Aloisio, já tem declarado publicamente que não “é político” – “está político” pelo cargo que assume como prefeito – habilidade gerencial lhe é creditada – no entanto, a política é uma habilidade se não nata, há de se aprender, desde que haja no pretendente a disposição, o que certamente não falta na figura do chefe do executivo, se assim não fosse, não teria sido eleito.

Com a ida de Marcelo para o Passo Municipal, quem deverá assumir a sua vaga é a suplente Lílian de Pié, da comunidade de Catolés, povoado próximo a BA 156.

Segundo informações do comunicador Jovane Sales, que também foi vereador, o qual mantem um blog de notícia com foco na política local, trás uma informação de bastidores, a qual ele direcionou suas origens nas “redes sociais” como fonte, no entanto, quando você não quer ou não pode citar fontes, talvez seja melhor citar as “redes sociais” – porém, ele não diz se estas são da internet ou se trata das “redes sociais” dos “bastidores” ou dos “porões” da política local… Vamos da sequência ao enterro. Segundo nota a qual é reproduzia trecho: …”Com esse cargo comprova-se o que se diz nas redes sociais; O grupo composto por Marcelo Nogueira, Sebastião Nunes, Robinson Nunes…, venceu a quebra de braços contra o grupo que queria passar uma rasteira nos mesmos e assumir o poder na Prefeitura visando as próximas eleições municipais” (Fonte BJS).

Ora, ora!… Se concreta for essa informação, visto que a essência da política é a informação temperada com “fuxico” e, às vezes este tem mais valor que a informação propriamente dita, sendo o “fuxico” também informação, no entanto, este às vezes tem um cunho desagregador, mas não iremos debater isso. O interessante aqui é o “véu” – a “fumaça” e o que há por trás das cortinas do Passo Municipal, cabe ai, mais que uma interpretação textual, excetua-se os deslizes ortográficos e quaisquer outras relacionadas as concordâncias (sejam elas políticas ou nominais).. Iremos pontuar única e exclusivamente a “essência”, a “moral da história” ou da “estória”. Consideremos como aquela, se fato for: teríamos ai então uma “rinha”  instalada? Quais são os personagens que  fazem parte do “grupo da rasteira”? E, as próximas eleições municipais ainda estão muito longe das lentes – visto que, qualquer “estratégia” criada agora, poderá ser dissolvida em 2022. E se há no Passo Municipal uma disputa interna, onde fica a figura do Prefeito Aloisio Rebonato? Em que “banda” ele se encontra? E mais, e qual é a música que ele quer que toque?

É de se concordar que um politico hábil deve saber tocar todos os “instrumentos” que compõem um “orquestra política”, saber afinar, dar o  tom, a hora de entrada e saída… Por fim, saber quem realmente está com a “batuta”… Talvez ai, justifique a “convocação” do vereador Marcelo Nogueira, para “afinar”, dar  “tom” e colocar na vitrola a música que o povo quer houver!

Espera-se que Marcelo possa fazer a cada partida pelo menos três gols, e este terá o direito de pedir a música! Esperamos que ele inclua ai um “forrozin” !

Ou iremos só ficar a ver a banda passar?


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