Mais um entrave pode levar a Mini Usina de Álcool e Cachaça de Macaúbas para o galpão ou para outro município, em rede sociais várias pessoas estão questionando a segurança ambiental caso a usina seja instalada numa fazenda próxima aos Tingues, lugar onde está a fonte de captação da maior parte das águas que abastecem o município. Entre um dos que temem danos ambientais é o ex-prefeito Sebastião Nunes que usou as redes sociais na internet para expressar sua preocupação, veja: “Visando preservação do Riacho Tinguis talvez vale a troca” . A troca que se refere Tião Nunes tem origem num comentário do vereador Marciel na última sessão da Câmara (19/04) quando disse da possiblidade do município perder a usina caso não a instale e em “troca” receberia “dois ou três tratores´(veja aqui matéria).
A história da Usina é longa, há mais de seis anos ela ficou “guardada” num galpão no povoado do Pajeú, literalmente no “meio do caminho” entre sua patidaa e o ponto final, que seria o distrito de Canatiba onde deveria ser instalada e fazer o seu papel, ou melhor, a sua cachaça e álcool, e de quebra rapadura e outros derivados da cana de açúcar… Mas parece que a “cana não é tão doce assim”, a coisa azedou diante as “pedras no caminho”, encontrou resistência do povo serrano, questões “ideológicas” disfarçadas de interesses “financeiros”…. “Vão acabar com a cachaça artesanal“… E outros “artifícios fabricados em série”!…
E agora aparece mais essa… E por outro lado a Secretaria de Meio Ambiente também, até o momento não se pronunciou, talvez por não ter sido “provocada”…. Se uma decisão não for tomada urgentemente Macaúbas não vai ficar nem com o pirulito e sim “chupando o dedo”!… O que já é costume do povo!
É fato que um projeto mal elaborado e executado pode realmente trazer prejuízos e contaminações as fontes de água nos Tingues, mas para isso há técnicos ambientais e “técnicas” que podem impedir isso, outra é que a cana de açúcar é uma matéria prima local, natural e “aparentemente” sem riscos ambientais, mas os riscos no seu processamento podem mudar sua “essência”… Pelo “moenda” que parece o caso, tudo vai se transformar numa verdadeira “garapada”!..
O que tem que ser encontrado é um PONTO DE EQUILÍBRIO, Macaúbas não pode perder a usina, não quer, em tese, ficar “chupando o dedo” e não pode ter prejuízos ambientais, para isso, houve uma evolução da máquina cinzenta e pensante bem guardada no crânio… Que coloquem essa maravilhosa “usina” para funcionar!…
