Em conversas por ai, nas “esquinas e butecos” de Macaúbas, é muito comum ouvir as pessoas dizendo que o período das águas deste ano será tardio, muitos crentes (e isso é natural), que o trimestre de dezembro/janeiro/fevereiro, será compensador e que as chuvas virão em maior intensidade. E contrariando essa expectativas os quatro maiores autoridades climatológicas do planeta, entre elas a NOAA, (com sede nos EUA), que serve de referência, aponta intensificação neste trimestre do fenômeno climático EL Nino, tendo seu pico no fim de dezembro. Nesta semana, como apontou o Jornal Hoje (desta quinta-feira, 30/11), o aumento de 2.1º das águas do Pacífico Equatorial, ou seja, um índice alto, classificando, se assim mantiver esta temperatura o fenômeno El Nino, em “super forte” – o que é traduzido em mais chuvas no Sul/Sudeste do Brasil e menos chuvas e mais calor no Norte/Nordeste/Centro Oeste do pais.
E o que você pode fazer?
Bem, a começar pelo poder público e em especial as Secretarias da Agricultura e do Meio Ambiente, estas “puxadas” pela iniciativa do Chefe do Executivo, que é um “homem do campo” – técnico na área! Assim sendo, era esperado do governo que ai está no mínimo UM ALERTA VERMELHO que o “mar não está para peixes”! Não se ver uma ação concreta do setor público quanto a gravidade prenunciada por várias autoridades climatológicas, tanto é que o próprio município já Declarou Estado de Emergia devido a estiagem (VEJA DECRETO AQUI) , publicado no site oficial da Prefeitura de Macaúbas, o qual foi reconhecido pelo Governo do Estado, este reconhecimento pelo Estado da Bahia, ao decreto de situação de emergia em Macaúbas, tem uma validade de 90 dias, este iniciado em 09 de novembro, tem validade até fevereiro de 2024. (veja aqui Decreto de reconhecimento do Estado da Bahia) , Com isso, o município tem algum amparo legal e ajuda de custos em algumas ações. E você sabia disso? É certo que muitos não!
Espera-se da autoridade competente (e seus órgãos) uma ação de conscientização, iniciando pelo uso racional das águas disponíveis, visto que com a seca que ai está, há relatos de mortes de animais por falta de comida, por falta de água, e é certo que com o agravo, é possível um racionamento de água até para o consumo humano. Os técnicos do meio, devem ter um papel crucial, em difundir técnicas de sobrevivência animal e o município fazer sua parte de “socorro” institucional, com alertas, assessoria técnica, orientações e educação!