“A política é a arte de conciliar os interesses próprios, fingindo conciliar os dos outros.” (Menotti del Picchia*)
*Paulo Menotti Del Picchia foi poeta, jornalista, tabelião, advogado, político, romancista, cronista, pintor e ensaísta brasileiro.
O conceito de política é amplo, alguns a chamam de “arte” e os artistas da política sob seus palcos e picadeiros, invertem papeis… A plateia, esta sempre pronta para aplaudir; mas, os “bons” artistas da política fazem do grande público, de expectadores à palhaços, de protagonistas à coadjuvantes… E convictos do contrário do que pensam que é o oposto, muitos se sentindo “especiais” pois, a manipulação é tão bem articulada que às vezes pensamos que o “óbvio” é o obscuro e que este, é inexistente!…
E segundo Menotti, a arte da política está no “fingir”, na ilusão, na inverdade, na hipocrisia… Pois, é certo que “a massa” não precisa da verdade, apenas de “pão e água”… Manter o “bucho” do povo cheio e na mesma proporção esvaziar suas mentes é a melhor forma de “conciliar” interesses: os próprios!…
E em Macaúbas não é diferente, com a tradicional “política de garagem”, estacionada no tempo, análoga ao século XIX, os interesses próprios os quais transferidos como se fossem os do povo, confundem os próprios “artistas da política”: os políticos.. Pois estes vêm do povo! E ai é que mora o perigo do “latrocínio”!…
Na política o “serto” é “robar”, não apenas “numerários” mas sim, e principalmente, a consciência coletiva pois, numa comunidade sem anticorpos, não tem como se “somar” as mentes, as ideias, não há liga suficiente sendo assim, o “interesse” maior dos “artistas” é dividir opiniões para somar a cada dia uma “lavra” maior de massas formadas por idiotas!… No nosso caso domestico, é a “morte seguida do roubo”, ou seja um “distrocínio”!…
