Realizado logo após a sessão da Câmara de Vereadores de Macaúbas, nesta terça feira, 07 – Seminário Bahia Mais Forte, com técnicos e diretores da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural – SDR, o qual contou com a presença de alguns prefeitos da Bacia do Vale do Paramirim, entre eles, o prefeito de Macaúbas, Amélio Costa Jr; o prefeito de Paramirim, Gilberto Brito e o prefeito de Botuporã Otaviano Joaquim Filho (Tavim); os demais foram representados por seus secretários da agricultura, assessores e/ou seus vices das cidades de Caturama, Érico Cardoso, Ibipitanga, Rio do Pires e Boquira. Na composição da Mesa para apresentação das Propostas do Seminário, foram convidados o Presidente do Legislativo de Macaúbas, o vereador Anderson Gumes; o prefeito de Macaúbas, Amélio Costa Jr; o Diretor Presidente da Car Wilson Dias; o Coordenador do Território da Bacia Paramirim, Edmilson; o Diretor da BahiaTer na região Lindolfo Santos; o Secretário Geral do Consórcio Intermunicipal da Região Leonardo Madureira e por último e não menos importante a Secretária de Agricultura do município de Botuporã a Sra Avaneide, a qual foi cumprimenta em nome de todas as mulheres presentes em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, 08 de Março.
Em seguida o cerimonial feito pelo Diretor Regional da CAR, Gileno Caldeira, franqueou a palavra aos membros da Mesa, fez os cumprimentos e recepção o anfitrião, Anderson Gumes, Presidente da Câmara de Vereadores; ressaltando em sua fala, a importância e do necessário fortalecimento da agricultura familiar, sugeriu a criação do Centro de Apoio ao Agricultor, através de uma “Confederação e/ou Central” das Associações Comunitárias Produtivas, onde até o prefeito de Macaúbas já se dispôs a doar uma área de terrras, disse do entusiasmo do Secretário de Agricultura de Macaúbas, o ex-vice prefeito Gilbertinho, o qual vem traçando ações voltadas para maior autonomia e fortalecimento da agricultura familiar no município. Em seguida o Coordenador do Território da Bacia do Paramirim, Sr. Edmilson, também disse de sua preocupação com alguns investimentos “esquecidos”, entre eles uma Casa de Farinha em Botuporã e uma Usina de Cachaça em Macaúbas, pediu intervenção do Estado; com o mesmo pensamento o Secretário Geral do Consórcio Regional, o advogado Leonardo Madureira, disse que apesar desta região ter o menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Estado, ser o menor Território, há nele um povo dedicado e trabalhador, pediu mais presença estatal de ambas as esperas e maior parceria com o Consórcio da Bacia do Paramirim que é composto por 14 municípios.
Já o prefeito de Macaúbas, Amélio Costa Jr. reconhece as dificuldades encontradas nos municípios, com perda de renda, com o aumento do desemprego e redução da economia tanto formal, quanto informal, e que o Estado, tanto o baiano como o Federal, precisam revem seus “métodos” de parcerias, onde maior carga em muitos convênios, fica a maior responsabilidade de participação para os municípios; citou como exemplo repasses do “Fundo a Fundo”, na área da saúde, sendo a soma destes, insuficientes até para pagar a classe médica, pediu maior participação do Estado e presença nas políticas de desenvolvimento dos municípios, reconheceu a importância do homem do campo, nas estratégias que devem ser valorizadas para o seu fortalecimento, evitando assim, o êxodo rural.
Por sua fez o Diretor Presidente da CAR, Wilson Dias, o qual representou o chefe da pasta da SDR, Jerônimo Rodrigues, disse que as propostas deste Seminário que faz parte do Programa Bahia Mais Forte, veio para “corrigir” algumas questões citadas pelo Prefeito Amelinho, disse que estes novos convênios, num total de 15 Propostas que seriam apresentadas ao longo do encontro, tem um modelo mais dinâmico, onde a contrapartida da municipalidade pode ser até com a prestação de serviços de servidores já existentes no quadro da prefeitura, bem como e assim, exemplifica: com uso de maquinas que estão no pátio, às vezes sem condições de uso por falta de combustíveis ou até pneus… Estende-se e diz que o fortalecimento da agricultura familiar para esta região é a alavanca para o seu desenvolvimento, sendo um potencial criador natural de emprego e renda, esta que se reflete positivamento na cidade ou seja, no seu comércio, que por sua vez gera mais emprego e faz a economia girar. E finaliza dizendo que a região tem reais potenciais, se não chove muito, é por ser um traço natural, mas que precisam descobrir suas vocações e potencialidades, e nestas investir com técnica e sabedoria.
Em seguida as propostas foram apresentadas em conferência pelos técnicos Gilmar da CAR e Wellington da BAHIATER as quais deveriam ser analisadas e escolhidas pelos municípios interessados a partir de sua vocação, viabilidade técnica local e principalmente se são iniciativas que possam ser desempenhadas pela agricultura familiar, a qual é a maior interessada.
