As previsões da chegada das chuvas para o fim da primeira quinzena, parecem que foram adiadas para o meio da segunda quinzena deste mês, as mais recentes indicam chuvas em quantidades significativas para depois do dia 20 de dezembro. E para piorar o cenário, os efeitos do fenômeno climático “El Nino”, devem ter seus impactos até abril, e a partir dai, inicia-se uma “fase neutra” – Contudo, há estudos que indicam a possibilidade de termos no ciclo chuvoso de 2024/25, 40% de chances do fenômeno da “La Nina” – que representa o inverso do “EL Nino” – com altas precipitações de chuvas no Norte/Nordeste e estiagem no Sul/Sudeste.
Diante deste cenário duvidoso, o que é constantemente cobrado na Câmara Municipal por alguns vereadores, é a falta de uma ação concreta por parte do Poder Público, no que diz respeito das estratégias de enfrentamento a esta “Seca Verde” – que é justamente o que estamos vivenciando, é a exuberância do “verde” na vegetação em meio a estiagem prolongada, atravessando assim, o período chuvoso. Isso, aos “olhos” dar um alento, “ver o verde” – mas na verdade – o solo seco, açudes, tanques e reservatórios outros sem as devidas reservas d’água e pouca oferta de alimentos para a criação além de impossibilitar o plantio da agricultura de subsistência e estes efeitos impactam negativamente o comércio.
O Brasil já viveu grandes períodos de seca, uma das mais falada foi a seca do século 19 (que matou milhares de pessoas entre os anos de 1.876 e 1.880), já no século 20 tivemos quatro grandes períodos de seca, uma das maiores foi a do período de 1979 a 1983 e por ultimo uma das mais severas foram as secas de 1990 a 1993. Com as tecnologias que temos hoje além do acesso a informação, esta que é a melhor arma e técnica para solucionar problemas: o conhecimento!
