Dois relevantes temas: saúde e assistência social, irmãs gêmeas; andam de braços dados e têm a missão de acolher os mais fragilizados. Sim, temos uma população carente, humilde, dependente… Não é para nos alegrar – Mas, isso é um problema da região e mais, brasileiro. Vivemos numa economia interna e global de concentração de renda, a pobreza tem aumentado tanto no Brasil quanto a níveis globais: guerras, governos autoritários, desastres naturais, má distribuição de renda… Estar a cada dia distanciando os pobres dos ricos, poucos fazendo fortunas e muitos morrendo de fome, doenças, abandonos social e toda mazela que parece ser típica de um prenúncio do Fim dos Tempos. E a “Arca de Noé 2” só tem capacidade para nove pessoas – (na primeira versão, foram 8 – só pra você saber).
Dito isso:
A neófita – Ana Cajado, que teve um expressivo número de votos em sua primeira eleição como vereadora e esta, em conversa com a redação do blog, diz que irá dedicar, principalmente, o seu mandato as causas sociais e infelizmente as mulheres são as maiores “vítimas” ou necessitadas de assistência social, de saúde, de amparo psicológico, de segurança alimentar, moral, física, educacional… Por fim, não é exatamente por ser o “sexo frágil” – pois, não é. A mulher antes de tudo e isso, é comprovado cientificamente, ter uma capacidade intelectual maior que a do homem… MAS NÃO VOTA EM MULHER… Que contraditório! Este é o complexo e fascinante “universo feminino”. Voltando as questões da “pendenga” social e da assistência a saúde da mulher em Macaúbas; boa parte dos discursos dos vereadores e isso é rotineiro na Tribuna Livre da Câmara, há cobranças, falas e pedidos de melhorias neste segmento.
Saúde e Assistência Social.
Estes problemas antes de mais nada passa por diversas situações, entre elas por termos uma população carente de tudo e uma máquina pública volta para este setor com recursos escassos, tendo falta de tudo. Bem – tudo é tudo!
A solução:
Parece ser fácil, para nós que estamos fora, pelo menos da administração pública, mas a responsabilidade é de todos. Mas, a responsabilidade direta é dos governos: local, estadual e federal. É preciso ter um entendimento mútuo (e não há, nunca haverá). Pois, os interesses são difusos, diversos e antagônicos. E com isso, Dona Maria, que está gestante de 3 meses, pobre, mora no pé da serra, vai ficar sem pré-natal e se júnior nascer (certamente será homem, pois mulher sofre demais), poderá ser parto cesariano – Eta complicou, vai ter que sair de Macaúbas… E por fim: mãe e filhos passam bem. Bem que poderia ter nascido no Hospital Regional de Macaúbas, ter feitio o pré-natal aqui, ter tido um acompanhamento digno e quem sabe, ter nascido gêmeos. Mas, um faleceu por complicações.
E o Hospital Regional de Macaúbas, UTI, Centro de Hemodiálise?
Sinto muito, coloca estes sonhos na mesma gaveta da universidade. E bom descanso Prof. Ático.