Blog do Alécio Brandão

Prof. Ático: uma vida que se segue…

Uma Vida Que Se Segue... Memorial da Casa Viva!...
Uma Vida Que Se Segue…

Parece que todos os atos do Prof. Ático foram propositais, um esquecimento”, o que para quem o conhece era impossível, tinha uma memória invejável, talvez, “um deixar de fazer”, o tal arado largado no meio do campo”, como espírita convicto, levou consigo o seu… Então, parece que não foi por ai… Queira ele imortalizar a memoria do seu pai, o advogado rábula Prof. Mota, ido em 1972, com a criação da Fundação Cultura, que tem o seu nome… Prof. Ático talvez queria; este é o único tempo do verbo que podemos usar, infelizmente no Pretérito Imperfeito, imperfeito é, pois se perfeito fosse, quem sabe, poderíamos retornar e retificar os seus “esquecimentos”, ou talvez, no meu pensar o que “ele deixou de fazer”!… E eu (nós), o que deixei (deixamos) de fazer quando ele ainda dividia conosco o ar que respiramos, o qual nos mantem vivos, e nos oxida à morte?!… 

Que dê vida... À memória, ao Memorial da Casa Viva!...
Que dê vida… À memória, ao Memorial da Casa Viva!…

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Talvez queria ele fazer de sua morte uma passagem para uma vida que se segue…

E aqui deixando um caminho e, neste caminho, um arado para cada um de nós…

E, há pedras no caminho?… Sim, há, há pedras no caminho…

Usaremos então estas pedras para construir outros caminhos, um sonho que se ergue..

Como fez a optar pela vida, interrompendo um muro, dando a árvore galhos pra passarinho…

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… Dando a árvore galhos para passarinhos!…

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É certo que além de pedras no caminho encontremos portas fechadas, mas quem sabe, encontremos alguma janela aberta, tipo uma “Janela Cultural”… E/ou certamente um “brecha”, num muro? E ali fazer da dificuldade de se continuar uma oportunidade para não parar!… Uma vida que se segue!…

Uma Vida Que Se Segue… sob uma luz de um poste esquecido…

Sob a sombra de uma Jabuticabeira trazida a capricho de Goiânia! …

Sob a proteção do frondoso Angico, certames dos Querubins, dos Arcanjos… No seu Calvário Plácido…

E neste jardim de “trans”, indo da palmeira Macaúbas, aos seus livros da Romênia e da Transilvânia!

... No entanto, à Luz de um esquecido poste!... Sob uma Jabuticabeira!...
… No entanto, à Luz de um esquecido poste!… Sob uma Jabuticabeira!…

 

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11 de Outubro de 1928… 26 de Março de 2016…. 26 de Abril… Há uma vida para seguir, até a outra… Vida que se segue!…

 

 

 


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