Generalizar é a banalização de quase tudo, é dizer que todo político é corrupto… Generaliza mas, talvez não banalize… Visto que a imagem do político brasileiro está de fato desgastada… Com a criminalização do “caixa dois”, o qual sustenta sistematicamente a “compra/venda de votos”, talvez dificulte este ato banal… Se o político não dá (dinheiro, caixa d’água, saco de cimento… Ele é ruim, perde a eleição)… Mas com o advento da informação através da informatização e com o nascimento do Smartphone, graças ao guru Steve Jobs – a onda agora é pedir (em troca do voto) não mais saco de cimento para político e sim, celulares de ultima geração…
E na contra mão do político banalizado, quem sabe até do “Smartphone”, o tal do “telefone inteligente” e por isso, até visto como “mão travada”, agora não se sabe se travou aberta ou fechada… Pelo tempero do “Vatapá”, coluna do Jornal a Tarde, que publicou neste sábado 26, a afirmativa que se tratava dela fechada, quando cita o prefeito eleito Beto de Paramirim de “mão de vaca”, por ter “dado” e/ou “negado”, ajuda para um eleitor pagar sua prestação de R$ 250 de um celular com parcelas em atraso!…
Em suma... O político vem do povo… E se o povo é malandro? Constitui uma sociedade “malandra” e nesta sociedade está o político profissional, uma categoria de sócio que detém a maioria das “ações” e se apesenta como sócio “majoritário”!… E as devidas ressalvas aos políticos “mãos de vaca”… Pois, nem todo Vatapá é de camarão, mas a pimenta e sal, são à gosto!…
“Independência ou morte…
O povo de malandro vai sair daqui a partir de primeiro de janeiro”
(Gilberto Brito)
(Frase de Beto em frente a prefeitura de Paramirim após sua eleição, num vídeo publicado no Youtube)
Veja agora a Coluna Tempo Presente, publicada no Jornal a Tarde, no endereço: ww.atarde.uol.com.br
“POLÍTICA COM VATAPÁ
Mão travada
Prefeito de Paramirim, depois deputado estadual duas vezes, e agora novamente eleito prefeito de Paramirim, Gilberto Brito criou fama de pão-duro, ou mão de figa, na sua trajetória. Não dá nada a eleitor. ‘Não dou porque não roubo’, justifica ele.
Campanha deste ano, estava em casa, chega um eleitor:
– Seu Gilberto, vim aqui lhe pedir uma ajuda. Estou com a prestação do meu celular atrasada e quero ver o que o senhor pode fazer por mim.
– Quanto é?
– R$ 250.
Levantou, coçou o bolso, tirou o celular e estendeu a mão:
– Tome o meu. Custou R$ 120.”