MÃE TERRA… desfeita, extenuada e nua…
Ventre dilacerado e seco… varrido pelo vento!…
Rigoroso e rancoroso tempo… de extremada inclemência…
Sentencia morte à indefesa semente … vigorosa … e inocente!
Triste sorte do nosso irmão agricultor…
Mão calejada de lavrar o crespo chão…
Sua plantação lhe pede água…
O que lhe dilacera o coração…
De olhos fitos no infinito…
Salta-lhe do peito um silencioso grito…
Tão certo … em sua fervorosa prece…
A que se apresse a chuva no sertão!…
frb. in súplicas…
(Francisco Bastos – Facebook)