Segundo informações da Secretaria de Saúde, através de suas redes sociais, informa que até o momento já foram aplicadas em Macaúbas, 2.340 doses, dando prioridade aos grupos indicados pelo Plano Nacional de Imunização. Nesta quarta feira, 03 – o município recebeu mais um lote com 680 doses, totalizando assim, 3.060 já recebidas. Das  2.340 doses aplicadas, incluindo ai, algumas que correspondem a dose de reforço, em idosos acima de 90 anos e parte do pessoal da saúde.

A contenção no crescimento da pandemia, segundo autoridades em saúde, somente será possível com a vacinação de pelo menos 70% da população, excetua-se deste montante as crianças e jovens abaixo de 16 anos. Sendo assim, é necessário para imunizar este percentual da população de Macaúbas, pelo menos, 70 mil doses, ou seja, ainda nos resta a receber 66.940 doses e se permanecer neste ritmo de “conta gota”, levaremos anos para atingir o mínimo do ideal.

Um dos maiores vilões para o não sucesso da expansão vacinal no Brasil, é o Governo Federal, mais especificamente na figura do seu chefe maior, o presidente Bolsonaro, que mantem uma postura apática a pandemia, se isentando das suas responsabilidades de líder, de propulsor de políticas federativas, um desorientado em estratégias quando se fala em pandemia, além disso, tem um ministro da saúde, perdido e sem noções que se diz ser especialista: “logística”.

A nota é do comunicador Jovane Sales, através do seu blog, segundo consta a assessoria de comunicação da Prefeitura de Macaúbas, em contato com sua redação, solicitou do mesmo a divulgação de uma reunião realizada na manhã de segunda feira, 1º, a qual discutiu entre algumas secretarias e assessores do governo, a flexibilização, alterações e retificações de medidas impostas através do Decreto 181/21, publicada na semana passada. O mesmo rumo tomou a cidade de Guanambi, onde a publicação de decreto fechando totalmente o comércio criou além da confusão e insatisfações geral, o qual também foi revisto.

Em Macaúbas, que conta até ontem com 213 casos positivos com ocupação de 60% dos leitos e 7 na UTI (visto que alguns já receberam alta), é de se levar em conta que pelo menos 80% ou mais destes infectados são jovens com leves sintomas, os números atestam isso, destes 213 casos, apensar de serem muitos, menos de 5% precisaram de internamento, no entanto, não são os números que são alarmantes, é Macaúbas que tem pouca estrutura hospitalar e NENHUM leito de UTI… Com 50 mil habitantes e sendo centro regional, com várias cidades “satélites” que somam mais de 200 mil habitantes, Macaúbas já deveria ter pelo menos 10 leitos de UTI, uma central de hemodiálise, uma UPA melhor equipada entre outros equipamentos de saúde, mas, SEMPRE nos faltou  representatividade política em Ondina e no Planalto!

Algumas das entidades que solicitaram melhorias, flexibilização e ratificação de alguns pontos do Decreto 181/21, foram a Câmara de Vereadores, através de seu presidente Carlinhos de Antero, a ACIMAC e os apelos da própria comunidade, bem como alguns agentes do governo!

Veja nota publicada no blog do Jovane Sales:

…”O Prefeito de Macaúbas Aloísio Rebonato reuniu-se  nesta manhã de segunda-feira 01/03/2021, com representantes da Secretaria Municipal de Saúde, da Assistência Social e outras secretarias para discutirem sobre possíveis mudanças em alguns pontos do decreto municipal Nº181/2021 de 25 de Fevereiro de 2021 que determina as ações a serem tomadas pelo executivo relacionadas a contenção do alastramento da COVID-19 no município.

As propostas de mudanças serão avaliadas e se forem acatadas, o decreto municipal poderá sofrer alterações que provavelmente entrarão em vigor na próxima quarta-feira.

Também foram discutidas as ações a serem seguidas nesta semana e o plano pós decreto. Algumas definições sobre o funcionamento da barreira sanitária foram acertadas”…

Não aumentamos, mas também não reduzimos – pois, os curados neutralizaram matematicamente os novos casos registrados neste domingo, vésperas do “lockdown”, tendo 11 pacientes com o “certificado” de cura e o mesmo número de pessoas entrando no rol de novos infectados.

Na saúde, também é igual ao futebol, se você não se arma (defende), não tem um bom time em campo para evitar gols (novos casos), e por cima tiver uma péssima zaga (defesa imunológica), e um goleiro furão, certamente o placar será desfavorável. Além disso, é preciso contar com um bom treinador, aquele que orienta seu time, incentiva, cobra resultados promissores e quando não os têm, manda os “canela de pau” ir pro banco de reserva…

E a torcida na verdade  quer ver o Coranvavirus tomando de goleada, por isso, é hora de fazer a concentração em sua casa, respeitando o Decreto que estabelece no mínimo 08 dias em confinamento domiciliar. Precisou comprar algumas coisa, prefira ligar para o local e solicitar a entrega, tá entediando, pegue um bom livro e vai ler ou assistir a reprise dos jogos do seu time de coração, lembrando que o Covid-19 também provoca lesões cardíacas, sendo assim, cuida do seu coração para torcer pro seu time!

Falando ainda do boletim deste último domingo de fevereiro, ainda encontra-se 03 pessoas internadas, 07 na UTI e estamos com 60% dos leitos ocupados, o que significa que temos muito jogo pra frente.

Eis o placar do dia:

A despeito dos desafios educacionais de infraestrutura, inclusão e orçamento, o Ministério da Educação pode perder R$ 1,1 bilhão de recursos destinados a obras canceladas. A Controladoria-Geral da União (CGU) identificou que o montante foi pago desde 2007 para 5.673 obras atualmente canceladas. A CGU vê risco de o dinheiro não voltar para União e ser perdido.

Essas obras representam 64% das obras contratadas sem execução (o restante está paralisada ou inacabada, mas pode ser retomada). A pasta é o órgão federal com maior volume de construções abandonadas. Hoje, enquanto milhões de crianças e jovens estão fora da sala de aula ou em unidades precárias, há 8.904 obras federais abandonadas, entre creches, escolas, quadras e reformas.

O quadro é resultado de entraves acumulados nos governos Lula, Dilma (PT) e Temer (MDB), e a controladoria aponta deficiência do governo Jair Bolsonaro (sem partido) nos esforços para reaver o dinheiro e retomar obras. Auditoria do órgão, do fim do ano passado, fala em ausência do MEC, liderado pelo ministro Milton Ribeiro.

“Não se verificam ações de supervisão do Ministério da Educação no que se refere aos problemas das obras inacabadas, canceladas e paralisadas da pasta, não obstante o conhecimento da precariedade das medidas adotadas pelo FNDE [Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação] e o alto risco de prejuízo à União pela ausência de ressarcimento de recursos”, diz relatório da CGU.

A Folha procurou por mais de duas semanas o MEC e o FNDE, órgão ligado à pasta responsável pelos repasses. Não obteve nenhuma resposta até a conclusão desta reportagem. Os motivos para o cenário envolvem cancelamentos de despesas federais, falhas na execução de contratos e baixa capacidade de coordenação nacional.

Um dos casos de abandono é o do Colégio Estadual Mansões Odisseia, em Águas Lindas (GO), que deveria atender alunos do ensino médio. O local começou a ser erguido em 2014, no fim do segundo governo Lula, e hoje, com 64% da estrutura acabada, é ponto de uso de drogas.

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