Macaúbas na Bacia do Paramirim não foi o primeiro município a ter o CAPS, antes dele a cidade de Botuporã teve maior “sensibilidade” e saiu na frente!… Com população superior a 50 mil habitantes- infelizmente deixou de ser o protagonista político-social em muitas áreas e segmentos das políticas sociais e politica-administrativa a nível regional, perdeu liderança institucional e política, deixou de atrair para si, as atenções e com isso cedeu espaço em todos os segmentos.

Apesar de ter sofrido perdas em seu território e população, ainda sustenta um número de habitantes que supera a soma de um trio dos teus vizinhos, assim sendo, também é por proporcionalidade aquele que tem maiores problemas e gargalos, um destes é na área da saúde, educação e infraestrutura. É sabido que Macaúbas também enfrenta problemas de segurança pública, tendo um relevante consumo de drogas entre elas as lícitas como bebidas alcoólicas e tabacos (levando em conta que remédios também são drogas e o que difere é apenas a sua dosagem e o pagamento de impostos), além das drogas lícitas, temos as não taxadas pelo Poder Público, que são os entorpecentes como maconha, cocaína, crack entre outras… Sabe-se que Macaúbas é um grande consumidor de drogas ilícitas, não é incomum, nas impulsões da Polícia Militar local, sempre ter nas “batidas policiais” a apreensão das “trouxinhas”… As “mulas”, os “noias”, os donos da “boca de fumo”, “os traficantes”, os “mandantes”, os “atravessadores” e, por fim os usuários, estes que ficam na ponta é que muitas das vezes levam a “cassetetada” – inicialmente vítimas, em outro prisma, aventureiros, sonhadores – e, quando passam a “repassar” se transformam nos “empresários do tráfico” – estes, se sofisticados, alimentam os sistemas: políticos e carregam as “culpas” das “mini cracolândias” que temos aqui e  por ali…

Dito isso: 

… O CAPS III, que se estuda implantar em Macaúbas, tem um dos grandes diferenciais:  deverá proporcionar a atenção integral e contínua a pessoas com necessidades relacionadas ao consumo de álcool, crack e outras drogas, com funcionamento nas 24 (vinte e quatro) horas por dia e em todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados.

A boa nova foi dada numa reunião realizada com autoridades locais em saúde pública na presença do prefeito Aloisio Rebonato, a qual foi divulgada em suas redes sociais na internet através de vídeo.

(antes de iniciar a leitura vc poderia visitar este portal da Veja: CLIQUE AQUI) 

O estudo acima, aponta que para cada caso identificado no Brasil, há mais 14 não notificados (dados de 2020), isso se deve a baixa testagem que se tem no país, é certo que se trata de uma média nacional, havendo regiões que podem apresentar relação menor ou maior. No caso de Macaúbas, onde dependemos do suporte do governo federal e estadual, tanto para os testes de Covid-19 quanto para outros insumos… Todavia, temos na cidade, quase meia dúzia de laboratórios particulares que fazem exames para identificar tal patologia viral, números estes que até são (ou deveriam ser em sua totalidade) informados nos boletins diários da Prefeitura, mas não se sabe quantos.

Veja abaixo o boletim do dia 17/06/2021, que registra tal marca:

Ultrapassando o número oficial de 2 mil casos em todo seu território,  desde o início da pandemia, se multiplicado por 14, teríamos ai, mais de metade da população já contaminada, o que comprova que as proporções não são iguais para todo território, talvez poderíamos ai, quintuplicar, chegaríamos a pelo menos 10 mil casos, ou seja, 20% da população. Um número também “fictício”, contudo, mais próximo da realidade. Na verdade as políticas públicas dos governos do Brasil, quando não “fictícias” não chegam na ponta, e porque seria diferente com os números da Covid? Sejam eles de casos de infecções ou óbitos!

Em análise aos boletins oficiais divulgados pela Prefeitura de Macaúbas, nos últimos 15 dias foram identificados 77 casos, tendo assim, o município uma média diária de 5 casos. Com 2.003 casos oficiais identificados, 1.968 curados, 7.690 descartados e 14 óbitos provocados pela Covid-19. Representando os óbitos menos de 1% dos casos oficiais de contaminados.