Conforme informa o Correio Macaubense, do jornalista Cydo Silva, o” cantor macaubense, Pepe Moreno, lançou recentemente um novo trabalho em homenagem aos trabalhadores da construção civil e o clipe leva o nome de “Peão de Obra”. A letra é uma carta do operário Reni Santos que foi enviada ao cantor, e conta os dilemas da profissão, além da importância da atividade para a sociedade em geral.
PRESIDENTE DO SENADO ENFRENTA UMA SÉRIE DE PROTESTO POR TODO PAÍS E PETIÇÃO CHEGA QUASE 1,5 MILHÃO DE ASSINATURAS.
Conforme noticia o site www.etraalagoas.com.br, “após atingir a marca de um 1,4 milhão de assinaturas contra o recém eleito presidente do Senado, o abaixo assinado virtual aumenta o volume do recado da sociedade contra o peemedebista. Iniciativa, no entanto, não tem poder legal”
O "CAMINHO TORTO" PARA A UNIVERSIDADE NO BRASIL, SEGUNDO ARTIGO.
“A aprovação quase compulsória de alunos reduz o risco de escapes mais rápidos e nem sempre legais de sobrevivência e ascensão social
No primeiro caso, alega-se que tal política não só forma maus alunos, que fracassarão adiante, como também os deseduca socialmente, uma vez que retira dos professores e diretores o poder de puni-los pela reprovação ou retenção.
As crianças que estão em escolas públicas são carentes não só de recursos financeiros, como também de condições de habitação, saneamento e alimentação, entre outros. A estrutura social e familiar que as cerca muitas vezes é precária -no sentido de assegurar proteção, afeto, referência moral e autoestima.
Estudar, nesse caso, é um acidente que, tão logo seja possível, será descartado, com apoio de parentes e amigos, em prol de formas mais rápidas (e nem sempre legais) de sobrevivência e ascensão social.
Em resumo, tudo atua para que essas crianças saiam da escola. A escola precisa, então, disputá-las com seu ambiente, para ganhar sua adesão, sua permanência, sua continuidade. A reprovação, certamente, não ajudará nesse desafio.
Para os que treplicarem que é melhor resolver antes a questão social, apresento dois argumentos: a) isso demora; e b) manter mais crianças na escola por mais tempo diminui o problema social a ser resolvido.
Quanto à crítica à proliferação de escolas superiores -à qual eu poderia adicionar pelo menos uma, que é sua utilização como base de sustentação política-, considere-se que elas põem em contato com livros, fotocópias, computadores, professores, colegas, trabalhos, exercícios, discussões, ambientes, dados, informações, formas de convívio, pesquisas e tudo o mais que existe nas comunidades acadêmicas, uma massa de adultos que dificilmente teriam tais experiências.
Alguns deles serão bem-sucedidos, mesmo oriundos de escolas fracas. O mercado os testará sem comiseração. Outros não vingarão em sua área, por seleção do mercado ou porque o curso não lhe interessava como vocação profissional e, sim, como qualificação salarial (que poderão obter).
Talvez sigam em suas profissões de nível médio -mas muito mais qualificados, educados, instruídos. Talvez empreendam -com muito melhor formação. E muitos outros talvez nem concluam seus cursos, ou os concluam de forma muito negligente. Mas todos eles terão lido, assistido a aulas, convivido com universos que, no mínimo, propiciarão parâmetros novos, diferentes do exclusivismo do ócio, da violência e dos vícios.Também aqui se pode argumentar que a questão social é mais relevante e precedente. Eu respondo com as seguintes questões: pergunte aos familiares e convivas desses adultos se a relação com eles é indiferente à sua condição de estudante; imagine como esses adultos tratarão seus filhos em relação à educação e a comportamentos, interesses e ambições; e imagine essa massa de adultos que afluiu a tais escolas nos últimos anos se sua demanda não tivesse sido atendida.
LUIZ GUILHERME PIVA, 50, economista, mestre e doutor em ciência política pela USP, é diretor da Angra Partners. Publicou “Ladrilhadores e Semeadores” (Editora 34) e “A Miséria da Economia e da Política” (Manole)
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