O prezado leitor terá a oportunidade de conhecer as dificuldades encontradas e apontadas na Segurança Pública, sobre o prisma de um oficial da PM, com especialidade acadêmica no tema, o Major Irlando, hoje comandante da Companhia de Livramento, já serviu Macaúbas e é um defensor do reapalhamento da corporação para seu fortalecimento. Acompanhe:

*Por Irlando Oliveira

“A onda crescente da criminalidade que grassa pelo país, atingindo, frontalmente, a Bahia, tem exigido um esforço ingente por parte daqueles que mourejam na seara da segurança pública, como forma de atenuar esse quadro assaz aterrador. Aliado às inúmeras operações policiais, desenvolvidas por ambas polícias – Militar e Civil -, ordinariamente, tem-se aqueloutras consideradas extraordinárias, levando-se em conta o seu caráter de sazonalidade.

Temos acompanhado, perplexamente, a ousadia com a qual os assaltantes de bancos têm atuado nas cidades, mormente naquelas de pequeno porte (abaixo de 50.000 habitantes), praticamente sitiando-as, valendo-se, obviamente, da superioridade numérica dos integrantes que compõem tais quadrilhas, como também do poderio bélico utilizado nessas ações criminosas, se permitindo, em quase todas elas, a efetuarem disparos à saciedade, causando terror nas cidades e intimidando a força policial local que, na maioria das vezes, se vê obrigada a recuar, estrategicamente, em razão da desvantagem beligerante.

Como é cediço, o fluxo processual penal perpassa, na maioria das vezes, pelo atendimento à ocorrência, por parte da Polícia Militar, a qual conduz a realidade fática à Polícia Judiciária (Polícia Civil), que materializará a ocorrência através do pertinente Inquérito Policial, o encaminhando posteriormente ao Ministério Público, cabendo a esse Órgão buscar identificar indícios de crime e, se positivo, oferecer a devida denúncia para efeito do julgamento junto ao Judiciário, instância última do mencionado fluxo. Acontece, porém, que, frequentemente, as ocorrências são conduzidas pela PM às delegacias, as quais não as recepcionam, principalmente nos finais de semana – período em que aumentam-se os índices de criminalidade -, em face da defasagem dos seus quadros de efetivo, o que – convenhamos – não justifica, se vendo a PM “obrigada” a fazer deslocamentos de 60, 70 … 200 Km, a fim de efetuar o registro da ocorrência em outra delegacia, de modo a não liberar as partes envolvidas, como sói acontecer, quando o fato não é tão relevante.

Outra situação incomodativa, que tem afetado a ação da PM, consiste na ausência de um pátio do Órgão de Trânsito na maioria das cidades do interior. Isso tem impactado, negativamente, os resultados das ações policiais-militares, principalmente no que tange às blitzes, já que, tudo que diz respeito a trânsito, deve ser direcionado ao Órgão de Trânsito, como os casos de retenção, por exemplo, previstos no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Aqui, vale ressaltar que a PM não tem qualquer obrigação de promover tal retenção em seus aquartelamentos, e quando o faz, por um ou outro motivo, age incorretamente, ficando, inclusive, responsável pela tutela do veículo. Ou seja, age desta forma com o único propósito: o de “preservar a ordem pública”, e se tentar cumprir a sua missão Constitucional.”

* Irlando Lino Magalhães Oliveira é Oficial da Polícia Militar da Bahia, no posto de Major do QOPM, atual Comandante da 46ª CIPM/Livramento de Nossa Senhora, Aspirante a Oficial da Turma de 1986, tendo ingressado nas fileiras da Corporação no ano de 1984. Possui especialização em Gestão da Segurança Pública, pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB); Direitos Humanos, pela Faculdade Dois de Julho; e Programa de Desenvolvimento Gerencial Integrado (PDGI), na área de Gestão de Segurança Pública, pela UNEB e Fundação de Administração e Pesquisa Econômico-Social (FAPES). Já proferiu mais de 150 (cento e cinquenta) palestras abordando temas sobre Segurança Pública, Violência em Meio Escolar, Segurança nas Escolas, Drogas, dentre outros. Email: [email protected]

Agenda IRM – anote os dias, horários de atendimento da Clínica para mês de  janeiro 2016 e parcial de fevereiro – Para mais informações entre em contato através dos telefones: (77) 3473-2514 ou 9993-2453

Conheça melhor a IRM, acesse o site: www.clinicairm.com.br

              A IRM fica no centro de Macaúbas na rua Dr. Vital Soares.

A Clinica atende também pelos convênios:

• CORREIOS SAÚDE
• BRADESCO SAÚDE
• CAIXA SAÚDE

Além de realizar mamografias pelo SUS para pacientes entre 50 a 69 anos.  Entre em contato com a IRM e tenha mais informações

    AGENDA DE ATENDIMENTOS: Janeiro e parcial de fevereiro de 2016

Nos três últimos dias foi registrado uma precipitação de 203mm de chuvas na região da nascente do Rio Paramirim, somente nesta quinta feira, 07, conforme registro de um pluviômetro instalado na Fazenda Lagoinha, de propriedade do amigo Robério Nunes, foi obtida uma leitura de 110mm de chuva, toda esta água irá abastecer a lagoa da barragem do Zabumbão que tanto tem sofrido com o longo período de estiagem dos últimos anos.

Robério também informa que a mesma proporção de água tem caído “no outro lado da serra”, que deverá ser escoada pelo Rio da Caixa e posteriormente cairá no Rio Paramirim, tendo este encontro já no município de Rio do Pires. O que, segundo informa, deverá amenizar a situação das barragens ao longo do Paramirim, em especial as que abastecem a cidade de Ibipitanga, que vem passando dificuldade com o abastecimento humano e animal.

Finaliza Nunes, dizendo que as previsões de chuvas para esta região são otimistas o que deverá contribuir para a elevação dos níveis das barragens de toda região e em especial a do Zabumbão.

Há cerca de 7 meses os moradores do bairro do Coité, incomodados com a notícia recorrente de que o INSS provavelmente instalaria sua unidade em Macaúbas justamente no local onde hoje há uma praça, resolveram através da ação conjunta fazer o que as administrações municipais passadas ainda não haviam feito: concretizar a praça do Coité como tal. Ponto de partida da fundação da cidade, o local passou anos e anos com a sua área delimitada apenas pelas guias das ruas e pelas árvores em seu interior, inclusive o pé de Coité.

Desde 2012 foram feitas ações pontuais como os eventos do grupo “Ação e Movimento”, mas por volta de junho de 2015 os moradores abraçaram a causa e começaram a agir com mais intensidade. Conseguiram transferir para a praça um parque infantil abandonado e o restauraram, para a alegria da garotada que hoje frequenta o local. Mas as ações não pararam por aí… fizeram várias decorações com material reciclado como garrafas pet e pneus velhos, instalaram mesas e bancos, conseguiram a iluminação para a praça e a arborizaram ainda mais com várias espécies típicas da região no intuito de deixar o local ainda melhor para os frequentadores.

A última grande ação foi a construção de passarelas pavimentadas e do centro da praça, que foi possível graças a colaboração de empresários locais, além dos próprios moradores. Para deixar a praça sempre em ordem, os moradores se desdobram para fazer a jardinagem e decoração da área, lideradas principalmente pela ação entusiasta de Socorro Bastos, moradora e tesoureira da associação e que também faz as vezes de guardiã da praça, já que mora em frente a praça.

Segundo o presidente da Associação dos Moradores do Coité, Eduardo Cambuí Junior, a ideia principal é deixar uma base concretizada da praça para que a partir daí, a administração municipal assuma a sua responsabilidade com o local, como é com as demais áreas públicas da cidade, com a associação dos moradores exercendo a partir daí apenas a função de entidade fiscalizadora. Os próximos passos da associação deverão ser ações mais voltadas para o bem estar do bairro, através de solicitações à prefeitura das demandas dos moradores. Para isto, a associação se reúne mensalmente com os moradores para prestar contas do que já foi feito e coletar ideias do que pode vir a ser feito.

Com a praça inicialmente estabelecida, algumas mudanças já podem ser notadas. A área, que anteriormente era escura e isolada, hoje está sempre povoada de crianças e diversas pessoas que visitam o local. Segundo os integrantes da associação, existem ainda outros planos para que no futuro, a praça se torne um lugar tão atrativo para os adultos quando hoje é para as crianças. Aos poucos, a Praça do Coité está saindo do papel.