Sexta feira, 06 de Janeiro de 2012… A Sexta feira 13 foi antecipada…
Triste imagem de uma ocupação irregular de áreas urbanas, um carro para fugir de uma situação aparentemente pior, pega um atalho e cai dentro de um córrego, passagem de um grande rio (há séculos)…
Explicando: na noite do dia 04, quinta feira, caiu em Macaúbas uma forte chuva que inundou a cidade, sorte ou azar estamos assentados numa região serrana, onde sempre tem para onde as águas correrem, entretanto, elas “correm” com grande velocidade e levam tudo… Este córrego onde caiu o carro fica numa rua paralela a Flores da Cunha, nos fundos de uma casa de material de construção, com a força das águas o calçamento foi arrancado, buracos foram abertos e aconteceu o que aconteceu…
Prejuízos materiais e danos morais que serão ressarcidos por quem? Pela seguradora? Pelo contribuinte e proprietário do carro que paga impostos para ter segurança? Pelos moradores que construíram dentro do córrego, ou pelo Poder Público que tem o dever de viabilizar o fluxo, tráfego e oferecer proteção ao cidadão, que tem o dever de fiscalizar?…
Prejuízos materiais e danos morais que serão ressarcidos por quem? Pela seguradora? Pelo contribuinte e proprietário do carro que paga impostos para ter segurança? Pelos moradores que construíram dentro do córrego, ou pelo Poder Público que tem o dever de viabilizar o fluxo, tráfego e oferecer proteção ao cidadão, que tem o dever de fiscalizar?…
O drama de outro ângulo…
Aqui era tudo pedra, a rua era “certinha”, a correnteza retirou pedras, aparentemente era uma rua confiável…
Este é o córrego de concreto que atravessa propriedades (parte superior de onde está o carro), um estreito de imprudência… Ele não deu conta das águas… Lembrando que água e fogo não têm juiz… E nós temos?
Eis aqui ele… Parte inferior de onde está o carro… Ele leva água para a Avenida Flores da Cunha…. Aqui com certeza no passado era um rio… As pessoas invadem os rios, transformam a natureza e depois dizem que águas invadiram suas casas, comércios… ÁGUA NÃO TEM JUIZO…
Aqui seria a saída do córrego acima, Avenida Flores da Cunha… (flores e cunha!…) Note que o “bueiro” foi arrancado pela força das águas… Aqui há manilhas que não suportam a vazão das águas… Concretaram o rio… Mentes concretadas… Trabalhadores da Prefeitura tentam limpar muita lama, terra, lixos carregados pelas águas… ÁGUA NÃO TEM JUIZO…
A fome por terra... A invasão dos córregos é um forte apego que temos por terra,
não querem perder nada, todo centímetro é valioso…
Eis aqui a terra… Sirvam-se…
O que se vê nesta manhã de sexta feira, 06, é isso… “Limpeza”… Correndo atrás do prejuízo… Neste trecho da Rua Botuporã, várias casas que ficam abaixo do nível da rua foram “invadidas” pelas águas da chuva….
Na verdade, as pessoas “invadiram o curso natural das águas”…
Pois ÁGUA NÃO TEM JUIZO…
Eis aqui um RIO DE CONCRETO… Praça da Feira…
Há pouco tempo neste local muitas pessoas aqui pescam…
Teimosia X Engenharia X Lógica… Rua Manoel Messias… Extensão da Praça da Feira… Situação após aquele “rio de concreto” mostrado anteriormente… Construções avançam buraco adentro…. Se as águas pensassem diriam: – “Um dia vou passar por ai, saíam da frente”…
Más ÁGUA NÃO TEM JUIZ”…
Isso aqui na hora da chuva era um MAR… Passagem molhada,
a rua passa sobre o córrego…
Alto da Santa Cruz… “Deixaram-me construir aqui”…
Que dêem o jeito agora…
Pois NÃO TEMOS JUIZ como as águas têm...
Pois elas só vão onde a lógica permite… Descendo…
P.S. Segundo informações da EBDA – ontem chuveu em média 51mm, registrado num pluviômetro instalado na região do Hospital de Macaúbas…