Sente-se pelos anúncios do governador recém eleito Rui Costa, os esforços de arrumar a casa, enxugando a máquina administrativa, reduzindo custos, principalmente com pessoal, acabando com privilégios, otimizando serviços e reservando recursos para investimentos em infraestrutura e manter as contas do governo sob controle.
veja nota:
“A fusão da secretaria da Casa Civil com a área de Relações Institucionais e a extinção de pastas são mudanças que devem acontecer no governo de Rui Costa (PT). De acordo com a coluna Satélite, do jornal Correio*, é quase certo que as secretarias de Administração Penitenciária, Integração Regional e Portos serão extintas para se tornar superintendências ligadas, respectivamente, às secretarias de Justiça, Infraestrutura e Indústria, Comércio e Mineração. O corte de algo entre 20% e 30% dos cargos comissionados também já é esperado para os primeiros meses de 2015. Outra mudança comentada nos bastidores é relacionada à Secretaria de Comunicação Social (Secom), por conta do descontentamento de Rui na estratégia de comunicação, ao concentrar a publicidade na capital, em detrimento do interior.“
Ações estas de quem quer fazer o diferencial. Um exemplo que poderia ser seguindo por outros gestores, principalmente o de Macaúbas, que tem “gorduras” extras que sufocam a administração e muita receita que sai pelo rolo, veja alguns exemplos:
01- A extinção (ou fundição) de 6 ou 7 secretarias municipais, podem produzir uma receita em torno de R$ 100 mil/mês;
02- Colocar em prática a cobrança da CIP (Contribuição para Iluminação Pública), produziria receita superior a R$ 100 mil/mês;
03- Otimizar a cobrança de ISS e IPTU, ITR, a estimativa de receita mensal aproximaria dos R$ 200 mil;
04- Se municipalizar e melhorar o Sistema de Trânsito, geraria receitas em torno de R$ 10 mil/mês;
05- A médio prazo, com uma política de reaver o território perdido e lá sendo implantado os Parques Eólicos como previstos, a receita seria de milhões de Reais.
Levando apenas em conta os quatro primeiros itens, teríamos uma receita extra mensal em torno de R$ 400 mil, ou seja, cerca de R$ 5 milhões de Reais/ano. Recursos estes suficientes para colocar em funcionamento a UPA, melhorar atendimento hospitalar, pavimentar todas as ruas da cidade, concluir obra do esgoto (em convênio com o Estado)…
Para isso teria que ter vontade política e principalmente administrativa, lembrando que inicialmente poderia desagradar a muitos, mas com o tempo os benefícios seriam superiores. Não há o que falar em “desgastes políticos” e “medias impopulares” do jeito que as coisas estão.