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O Ministério Público do Trabalho (MPT) deu entrada nesta terça-feira (30) em uma ação civil pública contra a empresa Mauricéia Alimentos, acusada de escravizar trabalhadores em Barreiras, no oeste da Bahia. Fiscais do órgão resgataram, no último dia 12, 29 pessoas que trabalhavam em condições subhumanas e sem registro oficial, em uma granja da companhia avícola no município. Assinada pelo procurador-geral do trabalho, Luis Camargo, a ação pede que a Justiça trabalhista determine o pagamento imediato de indenização aos trabalhadores. Se condenada, a empresa também deverá arcar com os custos para que todos voltem às suas cidades de origem. Segundo o MPT, o grupo, que foi encontrado em uma operação conjunta com o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério do Trabalho e Emprego, era obrigado a cumprir carga horária de 14 horas diárias, sem equipamentos de proteção, condições de higiene, acesso a sanitários e água potável. Esta não é a primeira vez que a Mauricéia Alimentos é processada por uso de mão de obra análoga à escravidão. Em 2010, a companhia assinou um documento, no qual se comprometia a garantir as condições necessárias de saúde e segurança para seus empregados. Informa o Bahia Notícias.