Se retornássemos aos idos de 70/80, perceberemos que atualmente na política de Macaúbas revive um momento histórico, com uma ou outra mudança dos atores políticos, contudo, alguns da mesma “linhagem”. A política é feita de situação, oposição e os “neutros”, estes mais conhecidos por “centrão”, que corre sempre onde a correnteza os levar! E estes sempre são da “direita”, “centro direita” ou “ultradireita”. Em nosso caso doméstico, a coisa não é tão diferente, apenas em menor proporcionalidade de “choques ideológicos” e “interesses familiares” ou pessoais, visto que em Macaúbas, considero apenas ter “um grupo e meio” na política local… E há quem sonhe com uma “terceira via” – utópica!!!
Falar de oposição:
Quem se lembra do “desgarrar” de Sebastião Nunes, ex-prefeito com uma série de mandatos, do líder político Amélio Costa, isso ainda, quando o Brasil estava “saindo” do governo militar (da ditatura), e mais tarde, a dobradinha Sales/Nunes, aqui não valia muito – pois os dois “rezavam” pelo mesmo ‘ABC”, ou seja a cartilha do ACM… E o tempo passa, Sales sai de cena, entra uma “poeira petista”, e tem-se um surgimento do PMDB, com Waldir Pires governador, saindo no meio do mandato como presidenciável, e assumindo o vice: Nilo Coelho, para alguns “Nilo Boi” (este que fez uma das melhores rodovias do Estado em nossa região, o melhor trecho da BA 156)…
E somente no segundo mandato de João Sales, que foi visto em Macaúbas uma “Prefeitura Paralela”, quando Sebastião Nunes assumiu a gerencia da antiga CAR… Trazendo obras para Macaúbas numa “concorrência” com a gestão Sales, e hoje vivemos o “giro da roda na política”, com alguns atores deslocados do “lugar primário”, onde o antigo PMDB, era oposição aos “Nunes”, hoje vive um “momento de aliança” que será eterno até quanto dure!… E com uma renovação, pois a “roda” – roda!… O inesperado acontece: Rebonato é eleito prefeito, vivendo uma “anestesia” durante os seus primeiros meses de gestão, num sentimento de que “não caiu a ficha que eu ganhei”. E do outro lado um sentimento “inversamente igual”: “não caiu a ficha que eu perdir” … Se você ainda está perdido? abreviaremos:
Com o esticar de “um grupo e meio” e na “meia vontade” de se tornar “dois grupos” e na utopia de uma “terceira via” – a atual disputa por obras inéditas na Bahia, onde se liga “nada a lugar algum” – visto que a nível de Estado há obras consideradas mais prioritárias do que a ligação de Distritos rurais a sua sede, região de tráfegos de apenas “vai-e-vem”… Somando ai mais de 100km de pavimentação asfáltica que devem custar aos cofres públicos (estadual e federal) uma bagatela, obras estas alimentadas infelizmente por “caprichos” políticos e não, e INFELIZMENTE por uma necessidade que seria a lógica: O DESENVOLVIMENTO ECONÕMICO FINANCEIRO que justificasse a obra, como acontece em centros agrícolas/industriais/educacionais como é o caso de Mimoso do Oeste (hoje LEM), e neta analogia os atoleiros da região de grande produção de grãos, esquecidas por governos locais e federal… No entanto, há o lado social, da mobilidade daqueles que circulam diariamente por estas vias: Lagoa Clara/Sede … Canatiba/Sede e Santa Terezinha-Açude/Sede… Ai estão os quatro distritos de Macaúbas que serão (se tudo fluir conforme o esperado ou desejado – visto que projeto é uma coisa que passa distante da política e administrações locais) interligados por rodovias pavimentadas… O que é único em todo Estado da Bahia…
E o que fez com que isso acontecesse?
A “rincha política?…” A “preocupação” com nossa população? Um “milagre”? Na verdade para o povo que fará uso das rodovias, pouco importa – Contudo, Macaúbas precisa mais do que a “rincha política” para o seu desenvolvimento e sim a UNIÃO! O que nos parece tão utópico quanto uma “terceira via”.
É isso, a ideia é simbólica como as interligações das rodovias, uma ligação sem “nexo” aparente! Porém única!…
