Blog do Alécio Brandão

Macaúbas: avanço de loteamentos está destruindo seu cinturão verde e alterando seu micro clima.

Desmatamento e soterramento de córregos (Foto arquivo)
Desmatamento e soterramento de córregos (Foto arquivo)

A questão ambiental é um problema mundial, mais parece ser mais grave e agressiva no Brasil, interesses econômicos de grandes corporações têm suas próprias leis. Em Macaúbas a coisa também não foge muito do cenário nacional, pelo menos no que diz respeito às Leis Ambientais. Dezenas de loteamentos clandestinos estão destruindo o “cinturão verde” em torno da cidade, vales, buqueirões, encostas, morros e riachos são invadidos, destruídos para dar lugar em sua maioria loteamentos irregulares, mesmo os regulares, deveriam ser proibidos em certos pontos da cidade, milhares de árvores estão sendo destruídas, córregos assoreados e comprometendo todo o “micro clima” e ecossistema em torno da cidade.

Mesmo dobrando o orçamento da Secretaria de Meio Ambiente nãos e ver investimentos públicos nesta área, obras públicas sem licenciamento ambiental, retirada de material em encostas e outros absurdos “oficiais” e visto em todo município.

Veja nota publicada no Bahia Notícias:

xIMAGEM_NOTICIA_5.jpg.pagespeed.ic.sWgVIkkNUvUm relatório divulgado nesta segunda-feira (20) pela organização não governamental (ONG) britânica Global Witness indica que o Brasil lidera a lista de países com  maior número de ativistas que defendem o meio ambiente e o direito à terra assassinados em 2014. A publicação reúne informações de 17 países. De acordo com o relatório, em 2014 foram mortos no Brasil 29 ativistas. Deste total, quatro são indígenas. A maioria dos assassinatos estaria relacionada a conflito por posse de terra. A Colômbia aparece como o segundo país com maior número de mortes de ativistas (25 assassinatos), sendo mais da metade indígenas. Em seguida estão Filipinas (15), Honduras (12) e Peru (9). De acordo com o relatório Quantos Mais?, da Global Witness, em 2014, foram registradas 116 mortes de ativistas nos 17 países pesquisados. O número representa um aumento de 20% em relação ao registrado pela ONG em relatório divulgado em 2013. A maior parte dos assassinatos ocorreram na América Central e América do Sul (88). A segunda região mais afetada foi o Sudeste Asiático. Além das mortes, a publicação relata que os ativistas enfrentam riscos como a violência física e restrição à liberdade. De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos (SDH), da Presidência da República, o governo brasileiro tem atuado com pioneirismo em um programa de proteção a defensores de direitos humanos coordenado pelo Estado. Atualmente, o Programa de Proteção a Defensores de Direitos Humanos tem 415 ativistas sob proteção. Desses casos, 142 envolvem a luta pelo direito à terra, 111 os direitos dos povos indígenas e 50 a luta pela defesa do meio ambiente. Os países abrangidos pela publicação da Global Witness são: Brasil, Colômbia, Filipinas, Honduras, Peru, Guatemala, Tailândia, Paraguai, México, Indonésia, Miamar, Equador, Uganda, Índia, Costa Rica, África do Sul e Camboja.”


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