Agendada para a próxima segunda feira, 07 de outubro, às 18:00h – sessão itinerante da Câmara Municipal no distrito de Lagoa Clara, há 65km de Macaúbas. A reunião deverá tratar dos seguintes assuntos:
01- Situação do atendimento na área de saúde do distrito;
02- Perda do Território para Riacho de Santana e suas consequências;
03- Situação do reservatório de água Lagoa Comprida;
04- Telefonia Celular na comunidade.
No início desta semana estiveram na comunidade o presidente da Câmara Marcos Pinto, o vereador Vá de Lindolfo e o líder comunitário Negão de Valmir – em vista a diversos pontos do distrito e em conversa com moradores locais nos preparativos para a sessão itinerante que é esperada pela comunidade.
Lagoa Comprida:
Recebidos por alguns moradores próximos a Lagoa Comprida, um importante barramento que armazena milhares de litros de água, única fonte pública que serve diversas localidades na região – a Lagoa Comprida está correndo sérios riscos de desaparecer devido a problemas de infiltração e soreamento. A barragem já não suporta mais o volume de água e caso ocorra na região chuvas fortes podem desestabilizar a barragem e ser rompida seu paredão.
Estrada que dá acesso ao Distrito de Lagoa Clara está sendo engolida por uma imensa cratera colocando em risco a segurança do tráfego na região. O buraco deve ter mais de 5 metros de profundidade e há anos a situação existe e nenhum gestor toma providências.
Outras crateras estão se formando ao longo da estrada que além de colocar em risco a segurança dos usuários leva material para dentro da Lagoa Comprida e causando assoreamento.
Território:
Com a transferência de boa parte do território de Macaúbas para Riacho de Santana, cerca de 20% , o que representou quase 400km2 – ou seja, área maior que os 319km2 de Irecê – Macaúbas perdeu incalculáveis receitas, repasses governamentais, além de sérios prejuízos ambientais, minerais e população – um dos maiores desastres dos últimos anos. Isso tudo por conta de negligência de seus administradores – há um entendimento que o processo de transferência seja inconstitucional, pois não houve consulta as populações interessadas.
No entanto, o caso é mais político do que jurídico ou administrativo, por trás desta “manobra” há grandes interesses econômicos e uma decisão a favor de Macaúbas num processo que não anda, poderia levar ao caos ou seja, poderia outros municípios que também perderam território seguir a mesma linha e também reivindicar seus territórios perdidos.
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