Blog do Alécio Brandão

INTERNAUTA DENUNCIA SUPOSTA GRILAGEM DE TERRA E CRIMES AMBIENTAIS EM MACAÚBAS.

Áreas consideradas devolutas estão sendo cercadas, diz cidadão.
Áreas consideradas devolutas estão sendo cercadas, diz cidadão.

Um morador da região de Lagoa Clara, divisa do município de Macaúbas e Tanque Novo denuncia suposta grilagem de terras e crimes ambientais naquela região. O cidadão pede intervenção do Conselho Municipal do Meio Ambiente e autoridades ambientais de Macaúbas.

O caso será levado ao conhecimento da Secretaria de Meio Ambiente, do Conselho Municipal de Meio Ambiente e da Promotoria de Justiça de Macaúbas. Em seu texto o cidadão faz um relato do que está ocorrendo na região. O blog excluiu nomes de cidadãos que foram citados, más na denuncia que serão encaminhadas às autoridades seguirá na íntegra, exceto o nome do denunciante que pediu sigilo do seu identidade, vez que a Lei incentiva que cidadãos façam denuncias, mesmo que anônimas. Cabe as autoridades averiguar a situação e constata a denuncia.

Um piquizeiro é usado como esticador.
Um piquizeiro é usado como esticador.

Estive na região, divisas entre os municípios de Macaúbas e Tanque, onde existem aproximadamente 5.000 hectares de resquícios de cerrado,conhecido popularmente por “gerais”, que vai do distrito de Lagoa Clara ao recém criado distrito de Murici, território de Tanque Novo, podendo ser encontradas árvores frutíferas típica desse tipo de vegetação como: o pequi, o puçá, a cagaita,a mangaba,o araticum, o bapacari e outras. Devido a baixa fertilidade estas terras até então não era aproveitada para a agricultura, caracterizando terras devolutas de acordo com o Artigo 20,II e 26, IV da Constituição Federal. São portando áreas de uso coletivo, onde a população nativa dedica o extrativismo vegetal e o pastoreio.Porém tal realidade esta sendo modificada com o surgimento na região de um capim gramão ( espécie de gramínea), conhecido na região como capim sete légua,adaptado a esse tipo de solo fez com essas terras tende a cumprir uma sentença macabra, o desaparecimento desse bioma, que na prática é uma amosta do cerrado, vegetação típica do Brasil Central em plena caatinga nordestina. Isto se o poder público de ambos municípios não fizerem. Macaúbas parece desconhecer a quem pertence essas terras assim como desconhecia a quem pertencia o território que perdeu para Riacho de Santana.

– Uma área de 100 hectares cercadas a quase 04 ( foto do pequizeiro servindo como esticador) e anexada ao latifúndio do Sr. JFPN e uma picada ( foto), onde o mesmo pretende cercar umas 300 ha. a mais;
– Uma área de mais ou menos 50 hectares, exatamente na divisa entre os dois municípios pelo o Sr. BAR, ampliada nos últimos dias;
– Mais adiante onde supõe ser território do município de Tanque Novo um roçado sobre dezenas de pequizeiros e uma área de gerais cercada equivalente a 10 hectares pelo Sr. DJL.

Na estrada que liga Lagoa Clara a Comunidade do Rio Santo Onofre se vê o gerais sendo loteado em dezenas de lotes, como se fosse um loteamento urbano. Diante de tal realidade pedimos a sua valiosa colaboração aí no Conselho de Meio Ambiente. A publicação no blog fica a seu critério”

(Texto e fotos enviados por e-mail por internauta)


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