Segundo nota à redação do Blog, o advogado Auto de Oliveira Brandão Jr. morador da cidade de Caturama, Sudoeste da Bahia, denuncia gestores da Prefeitura Municipal de Caturama, o que ele chama de “descaso e arbitrariedade”, além de tratar o caso como “imoral e ímprobo”. O que segundo a Lei de Responsabilidade é crime. Nota esta que reproduzimos abaixo, qual veio acompanhada de três áudios, os quais o blog por incompatibilidade técnica não consegui reproduzir.
O Blog manteve contato com a Prefeitura de Caturama através do e-mal: [email protected] – mas até o momento não obteve retorno das autoridades competentes. Mesmo assim, o blog mantem aberto espaço para interessados que queiram se posicionarem diante das alegações do cidadão, através do e-mail: [email protected]
“Na noite do dia 04 de junho de 2016, por volta das 19h00min a Cidade de Caturama presenciou mais uma vez o descaso, a arbitrariedade, a imoralidade e improbidade do Poder Público Municipal. Houve uma manifestação política do grupo da situação, para a qual foi feita uma grande quantidade de feijoada para ser distribuída entre os participantes. Até aí tudo aparentemente dentro da normalidade, mas o que causou grande indignação aos cidadãos caturamenses, é o fato de a referida feijoada ter sido feita na Creche Municipal. Alguns cidadãos, inclusive eu, que, ao tomar conhecimento de tal absurdo, dirigimos até o local onde se situa a Creche para constatar a veracidade dos fatos. Encontramos com alguns organizadores do evento, dentre eles o Secretário de Infraestrutura e Serviço Público, que juntamente com seu grupo tiveram a indecência de pedir aos cidadãos para que afastassem do local para que ninguém os presenciasse saindo com a feijoada de dentro da creche. Pediram até força policial, o que causou ainda mais indignação. Polícia para conter os justos? A polícia apareceu, mas felizmente não pediu para que saíssemos do local. Houve certo tumulto de fronte à creche, por conta da arbitrariedade do Poder Público em desrespeito com alguns cidadãos indignados ali presentes. Momento em que eles, aproveitando a distração dos cidadãos, retiraram a feijoada pelo muro dos fundos da creche e, ao conseguirem o seu intento, saíram de carro, com som alto e debochando de alguns pais de alunos e demais cidadãos ali presentes. Pedimos aos policiais para intervirem, segundo eles, nada podiam fazer diante do que estava acontecendo. Eu entendo que por eles estarem em apenas dois policiais, logo, não dispunham no momento de efetivo suficiente para conter a baderna do grupo da situação ao sair da Creche.
Posso até sofrer represálias por falar a verdade em público, porém, não há represália maior para um cidadão operador do Direito, do que presenciar o seu próprio direito ser lesado e nada fazer.
Auto de Oliveira Brandão Junior, brasileiro, Advogado, pai de aluno, e estou aqui democraticamente manifestando o meu protesto como Cidadão Caturamense”
