Blog do Alécio Brandão

Ela e Ele…

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Ele frio, insensível, duro como concreto…

Ela o corteja, o envolve com um vivo abraço…

Ela plácida, incansável, frágil e de coração reto…

Ele a despreza, a ignora por ser de ferro e aço…

*

Apesar disso ele concede  luz,

Ela cresce e tenta alcançar seu coração,

Se ele é imortal… Ela  é que  renova e reproduz..

Nele não há vida, seiva ou emoção!…

*

Não há amor prefeito…

No Outono, no soprar do vento, solta sua semente…

E quem sabe na Primavera, um novo amor sem preconceito…

E não viva, não morra sem experimentar algo diferente!

*

Se ele é platônico não importa…

Ele sempre vivo, Ela um dia morta!…

Alécio Brandão

(04/06/2015)

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A foto:

Onde: Trav. Dr. Manoel Vitorino (Pça do Coité)  Ao “pé” do poste um Pé de Umburana Macho… Uma árvore “fêmea”… Sem escolher lugar para nascer, crescer… Achou ali um lugar seu, cresceu!…E como ela ou como ele, temos nós um pouco disso: a inércia e também a vontade de mudar – “plantados” como poste, mas numa inércia necessária… Bem como uma árvore,  e se andassem por ai?  E por lá ou por aqui… Há “eles” e há “elas” como poste e árvore se sentem ou vivem? Sim, mas que cumpram sua função de poste: ilumine se foste árvore: solte suas sementes…

 


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