Após a realização da polêmica enquete, que deixou muitos políticos “desinquietos”, numa frenética corrida pelo voto “virtual”, sem aparente valor real – muito se viu falar, se leu em redes sociais, na “louca” (e saudável) procura por uma terceira via política para Macaúbas – entendo que na verdade, Macaúbas precisa é de uma segunda via – pois, os grupos que se apresentam, sejam eles quias forem do A, T ou do Z, têm estes, o mesmo DNA – a mesma origem ideológica, o mesmo histórico e até, coincidem os seus currículos vitae sendo assim, trata-se de uma via para muitos inviável. Inviável talvez pelo desgaste, por serem café requentado, experimentada, como capim que é ruminado pelo boi… Mas se excretado tem utilidade!…É adubo, e quem sabe poderá “fertilizar” outras vias!…
E antes de partir para uma outra via, que seja, a segunda ou terceira, acho que já vi este filme, vale a pena lembrar de novo, que nas vésperas de eleições anteriores este capítulo já tinha sido reprisado… Sabe-se uma coisa que dá certo fazer nas vésperas, é o peru, despedida de solteiro e chá de lingerie (de preferência DeMillus)… Sempre é assim, em vésperas de eleições cria-se ou renasce o “nacionalismo municipal” a procura de medidas urgentes, elas não aparecem… Voltamos a votar sempre nos mesmos da “primeira via” e após as eleições, boa parte daqueles que clamam pela terceira via, se unem aos vitoriosos a procura da sua própria via!… Inclusive o blogueiro!… Que às vezes está on e outras em off… E assim, Macaúbas parece que se liga em véspera de eleições e se desliga após o resultado auferido, independente de que ficou com Maria, ou seja a Dona Joana, na verdade a Prefeitura.
Fato é que Macaúbas não tem oposição e a situação se posiciona pessimamente mal... Fato este, foi a união do 40 + 11, não que seja eu contra a união, mas esta nada rendeu, pelo contrário, fortaleceu… Pois, numericamente nunca se viu 13 valer mais que 51!… Mas há quem diga que na verdade o 13 será 55, ai daria coerência, pois matematicamente 55 é maior que 51… Mas, eleitoralmente talvez não seja, ou será?
Retornando as vias!… Só se realizam sonhos acordados, e adormecer a ideia após os pleitos eleitorais e só depois retornar aos sonhos nas vésperas, é no mínimo enxugar gelo… Lembrando que não se ganha eleições de véspera, visto que os caras que estão na política de Macaúbas, são essencialmente profissionais, só fazem isso, vivem disso, e têm 24h por dia para cuidar disso!… Não é fácil, combater a “velha política de garagem” … Não é fácil combater a “velha política de favores”... Não é fácil combater a “velha política do tapinha nas costas”… Não é fácil combater a “velha política do toma lá, dá cá”... E até hoje, o blogueiro está esperando na “garagem”, “os favores”, devolver os “patinhas” e dispensa o “o dá cá” e tão pouco “toma lá”… E este sentimento de desalento parecer ser de toda a Macaúbas, que sabe disso e se encontra sempre em Off.
Mas o povo, parece que só “toma lá”… Muitos já andam com o seu personal “pote de vaselina”…
Onde tem vaselina em Macaúbas?
Nas grandes quantidades de obras inacabadas, dizem que a culpa é do Governo Federal, isso também é vaselina… Tem vaselina na UPA? Tem vaselina no Hospital? Tem vaselina nos milhares de Reais de diárias? Tem vaselina em centenas de luzes acesas durante o dia e outras tantas apagadas à noite? Tem vaselina no Sistema de Esgoto Sanitário? E não finaliza ai… Tem vaselina na crise hídrica local?
E por fim, seria um caso típico a ideia de uma terceira via, com cara de segunda, chegar as vias de fato, o uso tópico e excessivo de uma vaselina com prazo de validade vencido?
Vale lembrar que independente de você não ter um pote de vaselina, não impede você de sonhar em ter um e quanto a formação de outra via, seja ela a segunda ou terceira, ela dever ser constante, antes, durante e pós eleição… Você, caro leitor, se sempre pensar em apenas resolver a sua via, viabilizar as soluções apenas dos seus problemas, me procure, além de pote de vaselina, trabalhamos com todos os tipos, textura, tamanho e circunferência de próteses…
Macaúbas, BA, 09 de outubro de 2015
Alécio Brandão