Realizando durante todo o dia desta quinta feira, 28, no Centro Cultural, o 1º Fórum de Desenvolvimento Econômico e Social de Macaúbas, iniciativa da Associação Comercial e do Instituto Marketing, também contou com o apoio financeiro através de alguns comércios, de vereadores e da Prefeitura local. O objetivo do evento foi buscar alternativas para o desenvolvimento, identificando pontos fracos e gargalos que impedem o crescimento econômico e social do município.
Durante o turno da manhã o “foco” segundo a programação, foi para a agricultura, uma mesa foi formada por alguns Secretários Municipais que se fizeram presentes, representantes da agricultura (que eram poucos), tentaram debater o tema, com tempo cronometrado… No decorrer foi notada a constante fuga do tema central, desvio de finalidade e foco, marcado um “jogo” de perguntas e “respostas” proposto pelo mediador do Fórum, Prof, José Carlos (do Instituto Marketing e Negócios)… Além do “mar de lamentações” e algumas sugestões, além das tradicionais queixas de ausência do setor público (e às vezes em setores essencialmente privados, como já não fosse o baste o poder público ser ausente em muitos setores de suas atividades fins)… No frigir (ou infringir) dos ovos, foi positivo o debate, sempre é!…
Foi criada uma Comissão Especial para o setor da Agropecuária (formada por sua maioria de “não agricultores”) que deverá fazer sua primeira reunião às 11h00 desta sexta feira (29), na Sede do Sindicado dos Trabalhadores Rurais. (A reunião é aberta).
Já no período vespertino, ficou reservado para discutir problemas/soluções do comércio – teve a participação do Gerente do Sebrae de Seabra, Sr. Paulo que mostrou o Projeto Cidade Empreendedora, desenvolvido pela Associação de Luiz Eduardo Magalhães. Criou-se também uma Comissão de “Líderes Empresariais” para dar andamento as soluções/ações/sugestões encontradas pelo Fórum. Uma “roda” foi formada e o microfone passou de mão em mão e mais uma vez houve coleta de sugestões e exposições de idéias….
Foco + Comprometimento + Continuidade: este tripé foi bastante cobrado, lembrado por alguns oradores muitas ações/iniciativas que perdem a finalidade e acabam por não ter continuidade por falta de comprometimento dos organizadores e da própria comunidade… A esperança de todos é que seja diferente este.
Uma discussão foi aberta quando um dos oradores questionou a nossa suposta condição de “colonos” e a aversão ao “cooperativismo/associativismo“… Parece que somos bons em fazer diagnósticos e péssimos em prescrever o remédio adequado (e quando o fazemos, o paciente é rebelde e não segue o “tratamento“)… Assim, cria-se “resistência”… E este parece ser mais um diagnóstico, e aparentemente sem remédio!
(Foto Marcos Rita)