
Em 2012, milhares de centenas de hectares de terras foram devastadas pelo fogo, que segundo consta, saiu de controle de uma propriedade rural da região do Catulés, atravessou a serra, chegou próximo aos Tinguis, local de mata onde abriga a mais importante fonte de água do município. E de lá para cá o município não implantou nenhuma política de conscientização e prevenção as queimadas. Já estamos findando julho, época em que proprietários de terras “limpam” os campos para a plantação seja de capim ou pequenos roçados para a agricultura de substancia. Até o momento não se viu das autoridades locais campanhas para alerta do problema que é esta prática.

Esta triste imagem circulou o Brasil, e não podemos permitir que tal tragédia seja revivida por Macaúbas, pela sua flora e fauna. É urgente as tomadas antecipadas de decisões que possam conscientizar a sua população, oferecer meios para que possam cultivar a terra sem a necessidade de atear fogo, e mesmo assim, caso seja necessário (por falta de recursos técnicos e financeiros), que seja feita com maior controle e rigor.

É também no período de estiagem que os citadinos também ateiam fogo nos quintais, como ainda somos uma população “rurbanas” assim como definia o Prof. Ático Mota, sugerindo que temos um pé na roça e outro na cidade, onde a distribuição de terras (as tiras), são passadas por gerações, visto que não é visto os latifundiários do Norte em nossa região! Assim sendo, a zona urbana também merece atenção nesta época de “ater fogo nos quintais”!…