Blog do Alécio Brandão

É dado entrada na Câmara de Macaúbas projeto que disciplina uso de carro de som.

Só até 50.... (imagem meramente ilustrativa)
Só até 50…. (imagem meramente ilustrativa)

Foi dado entrada na Câmara de Vereadores de Macaúbas o Projeto de Lei do Legislativo nº 040/2016 de autoria do vereador Marcelo Nogueira (PMDB) que versa sobre o uso de equipamentos sonoros sob todos os aspectos e apresentação, sendo os mais comuns, os instalados em carro de som e assemelhados; os quais não podem ultrapassar a 50 decibéis há dois metros da fonte produtora ou seja, “decibéis” é uma medida usada para averiguar a frequência do som, através de um aparelho chamado de “decibelímetro”. A fiscalização ficará por conta da Polícia Militar e multa poderá ser aplicada.

Conforme o Projeto, a multa é de R$ 1.000,00 (mil reais), em caso de reincidência o infrator poderá ter seu carro e/ou aparelho apreendidos. A Polícia Militar de Macaúbas já vem fazendo blitz educativas, informando aos usuários destes equipamentos, muitos dos quais para propaganda comercial, os malefícios causados pela “poluição do silêncio” (alguns usam o termo “poluição sonara”, entendemos que é o silêncio que é poluído e não som, sendo este o objeto da poluição, mesmo pensamento se remete ao ditado popular: “a melhor propaganda é aquela de boca em boca”… Que na verdade é “aquela de boca a ouvido”… Pois de “boca em boca é osculo”: beijo!… Este tipo de entendimento é fruto das “análises” do Prof. Ático Mota, observador da Língua Portuguesa e estudioso dos “hábitos populares inversos”) 

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Em fim, na verdade é o silêncio que deve ser respeitado e com eles as pessoas… Se os carros são “móveis”, passam ali e aqui, não há necessidade do alto som, pois ele vai chegar lá levado pelo “veículo condutor” do som e não o som ser “conduzido” pelo “éter” através do som astronômico que causa doenças gravíssimas,

veja:

…” Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), todo e qualquer ruído que ultrapasse a casa dos 55 decibéis (unidade de medida do som) já pode ser considerado prejudicial à saúde. E todos os dias, na sempre inevitável hora do rush, estamos expostos a barulhos que chegam a 80 decibéis. “O trânsito é um dos momentos mais críticos da vida de um habitante da metrópole”, afirma o otorrinolaringologista Gustavo Ribeiro Pifaia, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Mas há outros lugares igualmente barulhentos, como canteiros de obras e casas noturnas”, acrescenta. Mas o que pode ser pior do que ficar preso no engarrafamento sem ter para onde ir? É buscar refúgio nos aparelhinhos MP3. “O ideal é ouvir em um limite seguro, ou seja, em que ainda seja possível ouvir o som ambiente”, aconselha Pifaia. Na dúvida, não pense duas vezes: feche os vidros, ligue o ar e relaxe. Sua audição agradece.

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Em alto e bom som

O perigo ronda até mesmo lugares insuspeitos, como academias de ginástica, festas infantis e templos religiosos. “Estamos expostos a ruídos excessivos e não damos conta disso. Um bom exemplo são as sessões de ginástica aeróbica. Não é raro, ao fim delas, os alunos se queixarem de  incômodo na orelha devido ao elevado volume da música durante a aula”, salienta Pifaia. Para Souza, o momento mais crítico depende da atividade exercida, principalmente se for educacional ou intelectual. “É por isso que, em salas de aula, a OMS recomenda uma tolerância de 40 decibéis”, observa. Segundo a otorrinolaringologista Patrícia Ciminelli, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a exposição prolongada a ruídos superiores a 85 decibéis provoca perda gradativa de audição. “O recomendado são 8 horas diárias de exposição a um som de 85 decibéis”, esclarece Patrícia. O silêncio nosso de cada dia não é respeitado sequer na hora do almoço. Segundo médicos, muitos restaurantes chegam a registrar 70 decibéis na hora de maior movimento.

Mas se os protetores de orelha são ineficientes e os isolamentos acústicos, caros, o que pode ser feito para evitar uma surdez? É adotar medidas preventivas. “Evite estar em ambientes muito barulhentos por períodos prolongados”, resume Patrícia. Ao menor sinal de dificuldade para ouvir uma conversa, médicos aconselham que se procure um especialista para avaliar o nível de audição. “Não existe tratamento que compense a exposição excessiva ao barulho. Devemos valorizar o diagnóstico precoce”, diz Pifaia. Por isso, médicos recomendam que se evite, sempre que possível, ir a lugares muito barulhentos. Se você gosta de frequentar bares, shows ou boates, saiba que seu sistema auditivo precisa descansar 16 horas para cada duas de exposição a ruídos superiores a 100 decibéis. Se a ida a um desses lugares é inevitável, os médicos aconselham que sejam usados protetores auriculares de silicone que, embora não resolvam o problema, minimizam os efeitos sobre a cóclea, pequena estrutura da orelha interna responsável por converter as vibrações acústicas em sinais elétricos que chegam ao cérebro.

Durma com um barulho desses

À noite, a guerra contra a poluição sonora pode até apresentar sinais de rendição, mas ela não acaba. Jamais. Afinal, a orelha humana não descansa. Nem quando dormimos. É por isso que, muitas vezes, acordamos sobressaltados com freadas bruscas, discussões acaloradas ou música alta. “Embora o ruído diurno seja maior do que o noturno em cerca de 10 decibéis, somos mais sensíveis ao ruído durante a noite. Para uma boa noite de sono, o ruído no quarto não deve exceder 30 decibéis”, adverte Souza. “A exposição ao som alto por mais tempo que o recomendado causa perda auditiva irreversível, além de outras sequelas, como o zumbido, por exemplo”, adverte Ciminelli. “É importante salientar que a perda auditiva para de progredir assim que cessa a exposição ao agente lesivo (no caso, o som alto), mas o que foi perdido, é bom que se diga, não volta mais”, completa.” (Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br) 


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