Blog do Alécio Brandão

A difícil sina de ser árvore em Macaúbas.

O "enrosco" do Juazeiro e um poste na Flores da Cunha.
O “enrosco” do Juazeiro e um poste na Flores da Cunha.

Basta um olhar mais atento, sejamos menos displicentes com o “linguajar” urbano, parece que a cidade grita por socorro e atenção, um cidadão minimamente observador, percebe as incoerências de uma cidade que ainda parece não ter uma identidade – segundo o Prof. Ático, Macaúbas está no linear do rural e urbano, no seu neologismo: uma cidade “rurbana”… E estes aspectos são notados também no comportamento de boa parte de seus moradores, sejam  eles “citadinos” ou “ruralinos”.

Uma polda dramática num Oiti na Castro Alves...
Uma polda dramática num Oiti na Castro Alves…

O trato dados as árvores no centro urbano é no mínimo insensível e questionável, talvez desprovido de técnicas apropriadas. Além disso, nota-se o abandono gritante de muitas mudas de árvores que foram plantadas e abandonadas à própria sorte, sem a devida proteção, passando sede, sendo quem sabe, depredadas… E como “mudas” são, é natural o seu silêncio, bem como das autoridades!…

Mas algumas situações curiosas são vistas, como uma árvore na rua Flores da Cunha, tendo uma grande confeccionada com  madeira reaproveitada de uma polda de outra árvore que existia no local, sendo retirada por medida de segurança. Tendo a grade um formato de “arapuca”, a qual deve simbolizar as “armadilhas” e as dificuldades de ser árvore num centro urbano, em em particular em vias de grande movimento como esta, onde a competição por espaço para estacionar carro, acaba por danificar e até matar as mudas de árvores. Segundo consta, por diversas vezes plantadas pela Escola Aloysio Short.

24 X 1... Uma arapuca "protetora" para uma indefesa muda "silenciosa"!...
Uma grade protetora para uma indefesa muda “silenciosa”!…

….Já outra situação, são canteiros de madeira protegendo uma muda de árvore já morta, bem como dezenas de buracos abandonados os quais eram para ser “covas” para plantar mudas de árvores, onde as mudas já não existem mais, estas situações são vistas em frente a loja Azevedo Móveis, próximo ao passeio da escola Cônego Firmino…

Aqui, uma Umburana Macho dá Luz ao poste!... Coité
Aqui, uma Umburana Macho dá Luz ao poste!… Coité

Já outros olhares mais atentos percebem a luta e a vontade de viver e existir de um Juazeiro, na Rua Flores da Cunha, também em frente a uma escola… Teimoso e competitivo, ele se enrosca num poste frio e insensível que bem representa os centros urbanos e quem sabe boa parte de seus ocupantes… Outra situação também já mostrada neste bolg,(veja aqui) é o “enrosco”, o namoro de um Pé de Umburana Macho com um poste que dá a Luz!… Isso no Bairro do Coité!…

Isso mostra a diversidade urbana, o grito de socorro silencioso que ecoa um pedido de maior atenção e comprometimento daqueles que acreditam que amam Macaúbas… A Terra Amiga de muitos destes ingratos!…


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