Mais que isso, divide opiniões, sentimentos, famílias, além dos conceitos legais e morais… A polêmica no sistema de sepultamento do novo cemitério público de Macaúbas, que teve seu primeiro sepultamento de uma senhora de nome Rosa, no Dia dos Namorados, 12 de Junho deste ano… Em seguida José, no dia 13, também num dia especial de Santo Antônio e na sequencia Tiago, um dos apóstolos de Jesus!… Aparentemente os três primeiros sepultos cheios de mistíssimo!… E sabe o que isso significa? Nada!…
Mas significa muito para as famílias ter juntos seus parentes, casais separados na vida e também na morte, famílias se queixam de ter adquirido do município direitos vitalícios no Velho Cemitério, quando na compra de terreno e construção de carneiras, alguns têm em mão documentos… Há na Câmara de Vereadores propostas para indenização destas famílias, obrigando o município a doar para estas famílias que têm carneiras no velho cemitério, espaço no Novo, hoje ao custo de R$ 2.700,00, para muitos um preço muito alto, ou seja, literalmente está “pela hora da morte”…
Retornando a polêmica no sistema de sepultamento, onde três pessoas são sepultados uma sobre as outras, sem ter o direito de honrar o popular ditado: …”Que a terra há de comer”… Pois não há o ritual milenar de “enterrar” as pessoas, não se joga mais terra sobre as urnas funerárias, além disso, num caso de se realizar a exumação cadavérica do primeiro sepultado, teria que exumar os dois primeiros, além disso, “inimigos mortais” poderiam ser sepultados uns sobre os outros, quebrando desta forma o famoso ditado: …”Que descanse em Paz”…
Ou seja, o Novo Cemitério para muitos é um enorme “engano” de engenharia, falta de bom senso e de praticidade… Outra contradição é o “luxo” das lápides de granito sobre a terceira urna, ao custo de R$ 380,00 (já incluso no pacote), visto que muitos ali em vida, pessoas simples, vivendo até sobre telha de Eternit e chão batido, em vida o sofrimento para comprar o Sal e Pão de Cada Dia, na morte, é posto sobre seu peito uma taboa de granito, sem o direito de voltar ao pó!… Sendo “obrigado a suportar” o luxo (em morte), o qual foi-lhe negado em vida!…