Com o anuncio do Ministério do Turismo, o qual reduziu o número de cidades baianas do Mapa do Turismo, passando de 154 para 117, ou seja, 37 municípios perderam essa identidade. Macaúbas que recentemente criou o Conselho Municipal do Turismo (CONTUR), de autoria do vereador Anderson Gumes (clique aqui e veja) – órgão este que tinha como um dos principais objetivos inserir o município no Roteiro Turístico da Bahia; com o novo redimensionamento dado nesta terça feira 12, pelo Ministério do Turismo, certamente dificultará muito a entrada de Macaúbas no “mapa”…
Há alguns anos foi criado no município a Diretoria de Turismo, órgão ligado à Secretaria de Cultura, a qual também, acolhe a Diretoria de Esportes. No entanto, tanto as “´tímidas” ações culturais da pasta, bem com as demais, não sobressem visto que, cerca de 90% dos recursos da pasta é destinado aos festejos juninos. Além dos escassos recursos, falta por parte da administração pública “criatividade”, iniciativa e boa vontade… Ações voltadas ao turismo, às vezes são mais simples do que se pensa, além disso, não há um “elo” entre empresas privadas que têm interesse de implantar e fortalecer este projeto, a exemplo da “tímida” rede hoteleira, “especializada” em dar “pouso” para vendedores; outro engajamento seria do comércio local, que tem fraca representatividade, não se interessa pelo assunto… Em suma, Macaúbas sempre foi “capenga” em suas representatividades, principalmente a política e administrativa.
Veja a nota na íntegra do Bahia notícias:
“O mapa do turismo da Bahia perdeu 37 municípios, informou o Ministério do Turismo (MTur) nesta terça-feira (12). O estado reduziu de 154 para 117 o número de municípios participantes de suas 13 regiões turísticas após o redimensionamento do mapa, que foi realizado em todo território brasileiro. No país, foram identificados 2.175 municípios em 291 regiões turísticas.
O Mapa do Turismo Brasileiro é um instrumento de orientação para a atuação do MTur no desenvolvimento de políticas públicas, tendo como foco a gestão, estruturação e promoção do turismo, de forma regionalizada e descentralizada. Sua construção é feita em conjunto com os órgãos oficiais de turismo dos estados. A última edição era de 2013 e considera uma categorização eu vai de A a E, a partir do desempenho da economia do turismo. Dentro da metodologia, as cidades contempladas nas categorias A, B e C contam com 95% dos empregos formais em meios de hospedagem, 87% dos estabelecimentos formais de meios de hospedagem, 93% do fluxo doméstico e têm fluxo internacional. O conjunto de municípios dos grupos D e E, reúnem características de apoio às cidades geradoras de fluxo turístico. Muitas vezes são aquelas que fornecem mão de obra ou insumos necessários para atendimento aos turistas.
Entre 2013 e 2015, a Bahia manteve o número de cidades das categorias A (4) e B (15). A categoria C passou de 31 para 27 municípios – ou seja, perda de 4. Já a categoria D foi a que mais teve locais retirados: foram 28 a menos, passando de 87 para 59. Na letra E, 5 deles deixaram a lista, indo de 17 para 12. O estado teve identificadas 13 regiões turísticas: Baía de Todos os Santos, Caminhos do Jiquiriçá, Caminhos do Oeste, Caminhos do Sertão, Caminhos do Sudoeste, Chapada Diamantina, Costa das Baleias, Costa do Cacau, Costa do Dendê, Costa do Descobrimento, Costa dos Coqueiros, Lagos e Canyons do São Francisco, Vale do São Francisco.”