Blog do Alécio Brandão

Com 34.301 eleitores Macaúbas ganhará mais duas vagas para o Legislativo…

Diferentes mas têm o mesmo valor
Diferentes mas têm o mesmo valor

Não pelo número de eleitores que representa um pouco mais de 68% dos 50.262 habitantes do município conforme ultima estimativa do IBGE, dado ao retorno de parte do território transferido ilegalmente a Riacho de Santana, mas sim, por força de Lei prevista na Constituição Federal que tem como parâmetro a população, e também, pela ratificação da Lei Municipal 624/2015, aprovada por unanimidade pela Câmara Municipal de Macaúbas, autorizando mais duas cadeiras, passando de 13 para 15 vagas e que, certamente irá tornar, “teoricamente”, mais fácil, o acesso dos postulantes a uma vaga na Casa das “leis”,

Quanto a corrida eleitoral, conforme Lei Federal 13.165 de 2015, parte integrante da “mine reforma eleitoral”, os partidos ou coligações, já com as novas vagas, poderão apresentar até 200% de candidatos sobre as vagas existentes, ou seja 30 candidatos. Sem coligação o partido poderá ter apenas 150% das vagas oferecidas, arredondadas para 23.

Segundo Agenor Santos, presidente do recém diretório do PSL, criado em Macaúbas, o qual tem a maior bancada na Câmara de Macaúbas, com três vereadores: Anderson Gumes, José Oseas e José dos Anjos (Iê), irá democratizar o acesso do cidadão a concorrer uma vaga ao Legislativo, e informa ainda, que o partido esta formulando um Proposta de Governo que irá apresentar ao pré candidato Amélio Costa Jr, além de estar em curso a realização de um Seminário do PSL para as próximas semanas.

Dos 34.301 eleitores inscritos em Macaúbas, dados estes informados pelo Cartório Eleitoral de Macaúbas, através de Pedro Rego, se levado em consideração dados das eleições de 2014, tendo na época 33.118 eleitores inscritos, as abstenções ficaram na casa de 30,2% ou seja, 10.003 eleitores não compareceram as urnas, se aplicado este mesmo índice ao pleito de 02 de outubro deste ano, teremos uma abstenção próximas dos 10.358 eleitores. No entanto, em se tratando de eleições municipais, é certa que o índice de abstenções caia, pois o interesse do eleitorado em comparecer as urnas é maior.

Mas, tendo como parâmetro estes índices, dar-se para ter uma ideia do quoeficiente eleitoral para o próximo pleito, que é o número mínimo de votos que um candidato a vereador precisaria para ter direito a uma vaga na Câmara Municipal, este quoeficiente que é a divisão dos votos válidos pelo número de vagas oferecidas pela Câmara Municipal, vejamos: 34,301(número atual de eleitor)  30,2% (abstenções do último pleito, que deve cair), tem-se = 23.942 (votos válidos, que tende a ser maior) acha-se o quoeficiente eleitoral: 1.596, este seria hipoteticamente o número de votos que um vereador deveria ter para ser eleito.

Quoeficiente Eleitoral X “Efeito Tiririca”!

Um partido ou coligação que tenha no seu quadro “uma estrela”, uma figura pública famosa, pode ser um “arrebanhador/puxador” de votos e com isso, “carregar” seus companheiros de partido, mesmo estes não tendo o número mínimo de votos para se eleger. Se um partido ou coligação, somando todos os votos de seus candidatos obter 8.000 votos, e apenas um dos candidatos obter 1.600, este partido ou coligação terá direito a 5 ou mais vagas, sendo eleitos os 5 mais bem votados, mesmo que o 5º tenha apenas meia dúzia de votos, ou seja, ser eleito na “carona”…

Além do quoeficiente eleitoral, que é o exposto acima, temos o quoeficente partidário que é uma matemática mais complexa, e mais tarde ainda as sobras, mas o básico é isso.

Este é um sistema que muitos políticos tentam extinguir, pois um “grande puxador” de votos, um Tiririca da vida, pode “arrastar” um indivíduo que tem inexpressiva quantidade de votos e assim se eleger na sombra da “estrela”.


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