Blog do Alécio Brandão

CASO DE QUEIMA DE LIVROS EM CATURAMA REPERCUTE EM TODA BAHIA.


A polêmica da queima de livros realizada no município de Caturama, repercute em toda Bahia após publicação num site da capital (Bahia Notícias) que também tem visibilidade nacional, dezenas de blogs e sites de todo o Estado republicaram a matéria em questão no famoso (ctrl c ctrl v), muito usado no meio. O caso poderá  dar uma pela dor de cabeça no Gestor Municipal de Caturama e em ano eleitoral isso é um prato cheio para a oposição. 
Ainda há quem justifique a barbarei dizendo que o Estado Brasileiro não tem “política eficiente” na distribuição dos livros didáticos, chegando em algumas escolas no meio do semestre ou não atendendo a “realidade pedagógica” da escola, dando até exemplos de muitas escolas que estão “amarrotas” de livros “sem saber o que fazer”, melhor dizendo “inúteis” na visão de alguns… E talvez a queima dos livros seja a “solução” mais viável para resolver o “problema” de ter-se muitos livros e POUCOS LEITORES… Eis aqui a prova e a comprovação da queima: ler-se pouco em nosso país!
Veja o desabafo de um cidadã citado no site Bahia Notícias:
“Queimar um livro, com intenção de que seja erradicado e deletado para sempre, é um atentado contra nossa espécie, contra a memória, contra si mesmo”. 
Observe a expressão “queimar um livro”UM. Não é O livro… Seja ele QUALQUER… Assim como todo ser humano é o livro, único, por mais “inútil” que ele pareça ser deverá ser respeitado e tem o seu valor, seja perante o AUTOR ou seu CRIADOR… 

(Imagem: Lucas Oliveira)
Alguns livros didáticos foram queimados em Caturama, no sudoeste baiano, no lixão mantido pela prefeitura municipal. De acordo com o site Brumado Notícias, o flagrante foi feito por um jovem identificado como Lucas Oliveira, que fotografou o material que havia acabado de queimar, mas não conseguiu registrar as pessoas que executavam a ação, pois elas fugiram ao perceberam que podiam ser filmadas. “Queimar um livro, com intenção de que seja erradicado e deletado para sempre, é um atentado contra nossa espécie, contra a memória, contra si mesmo”, disse o denunciante. Segundo informações do Jornal Tribunal do Sertão, o caso é investigado pela polícia local, que já suspeita de que a ordem para colocar fogo nos livros tenha partido da própria prefeitura. A Diretoria regional de Educação (Direc) recolheu os livros e, segundo informações, já teria notificado o caso na Secretaria de Educação da Bahia. (Fonte do texto: Bahia Notícias)

error: Conteúdo Protegido !!