Blog do Alécio Brandão

Brejinhos, Ibitiara e Novo Horizonte: têm investimentos de R$ 3 bi… Em parque de energia eólica

 

Imagens aéreas do Parque Eólico de Guanambi.
Foto: Paula Fróes/GOVBA

 

Segundo nota do portal O Eco  (veja aqui) A Pan American Energy (PAE) decidiu entrar no Brasil para investir inicialmente R$ 3 bilhões de reais  em captação de energia limpa no Parque eólico denominado Novo Horizonte

Uma das melhores notícias para municípios da nossa região, a empresa argentina Pan American Energy (PAE) decidiu entrar no Brasil para implantar o maior complexo eólico do portfólio da companhia. A PAE vai investir R$ 3 bilhões na construção de parques eólicos que vão ocupar áreas em seis municípios no centro do Estado da Bahia: Novo Horizonte, Boninal, Brotas de Macaúbas, Ibitiara, Oliveira dos Brejinhos e Piatã.

Do total dos aportes, R$ 900 milhões deverão vir de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), R$ 300 milhões de financiamentos do Banco do Nordeste e R$ 1,8 bilhão serão aportados com recursos próprios. O BNDES informou que o apoio foi aprovado, mas ainda não desembolsado por faltarem termos da negociação. Procurado, o BNB não respondeu. A novidade que anima a todos, foi confirmada essa semana. Explorar energia limpa é, além ecologicamente correto, é uma iniciativa que agrada todos os moradores da região, pois, tem o poder de aquecer a economia dos pequenos municípios, como já se pode observar em Tanque Novo, Caetité e Igaporã, que receberam fortes incrementos financeiros na economia.

O investimento anunciado pela PAE, além da aplicação nunca antes vista nos parques eólicos e na infraestrutura do entorno, como a construção de estradas, melhoria de vias existentes,  também a expectativa de contrapartidas socioambientais, teremos a contratação de mão de obra local, capacitação técnica e educação ambiental, além de cursos de formação e qualificação profissional. É importante também que os gestores estejam atentos, para que parcerias possam resultar em benefícios para as comunidades, como urbanização, iluminação e instalação de equipamentos, para melhorar a vida e ofertar mais dignidades aos habitantes das comunidades sedes.

A PAE atua na exploração e produção de petróleo e gás e em refino, distribuição e venda de produtos derivados na Argentina e outros países da região onde está presente. Passou a olhar também projetos de energias renováveis, segmento que inclui o projeto no Brasil. A companhia nasceu fruto da fusão da empresa argentina Bridas – a qual, anos depois, foi incorporada à chinesa CNOOC Limited – com a Amoco, hoje da BP. Os acionistas da PAE são a Bridas Corporation e a BP, com 50% cada.  A companhia informa que começou a estudar a possibilidade de atuar no Brasil em 2020: “O Brasil é um player global forte na transição energética, com recursos naturais e um grande mercado”, diz Enrique Lusso, vice-presidente de desenvolvimento internacional da PAE.

“Acreditamos que este é um bom momento para começar a atuar no país pelo nível de expertise da própria empresa. Nosso mandato no país é para crescer em renováveis por cerca de 30 a 40 anos. O primeiro investimento é na Bahia, mas não é o último. Acreditamos que temos conhecimento para atuar em outros mercados.” Disse o CEO. A PAE assinou acordos comerciais para fornecer ao menos 70 megawatts (MW) médios por prazo de até cinco anos, a partir do início das operações na Bahia, que recebeu o nome de Complexo Eólico Novo Horizonte.

A previsão é que as instalações estejam operando por completo em 2024. A PAE já vendeu 36% da energia que o parque eólico vai produzir. Segundo a companhia, foram assinados contratos com a Auren Energia, da Votorantim e CPPIB, e Eneva. A capacidade instalada será de 423 MW, maior do portfólio de renováveis da PAE. A expectativa é que a primeira fase deve iniciar a geração no fim de 2023. Até março de 2024 todos os parques devem estar em operação.


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