Se não tiver outro argumento, é até aceitável, creditar qualquer desgraça do mundo à conta dos russos, visto que eles não vão pagar mesmo! Se tá ruim, é porque tá “russo”! Assim, dizem as informações preliminares e de bastidores do Passo Municipal, onde iniciaram as negociações para contratar atrações do São João de Macaúbas. A corrida por nomes já consagrados do arcodeon, levam a Lei da Procura e da Oferta – Com dois anos sem estes festejos e muitos dos músicos sem suas reservas, diz um interlocutor da Prefeitura: ...”Parece que os caras querem tirar o prejuízo em apenas numa festa“. Desabafa! Hoje os valores de algumas contratações que eles chamam de “cachê” chegam a ser até três vezes mais que no período antes da pandemia – no entanto, até o “gás russo” entra na conta.
Fato é que “forrozear” é preciso!
Visto que o Carnaval já está garantido pelo menos o da Sapucai carioca. E o São João, em especial em Macaúbas, é um “combustível” necessário para o comércio, o qual amarga sérias perdas, com um déficit de contratações tanto na iniciativa privada quanto pública, perdendo para município como Paramirim, o qual também tem suas tradições juninas, que é o Santo Antônio… Uma saída para reduzir custos com as contratações seria o “consorcio junino” entre as prefeituras vizinhas, onde uma poderia “dividir” um artista na mesma noite entre dois ou até três palcos, no entanto, segundo fontes ligadas as prefeituras não estão tendo esta “negociação diplomática” – parece que todo mundo quer ter seu próprio tanque de guerra, assim, fica russo para os cofres públicos! É muita munição desperdiçada com recursos do pagador de impostos, o qual é sempre quem “dança” – seja na guerra ou em tempos de PAZ!…