Piatã, na Chapada Diamantina, foi a principal responsável pelo resultado
Piatã, na Chapada Diamantina, foi a segunda colocada no ranking de investimentos em pesquisa mineral no Brasil no ano de 2021. Segundo dados recém-divulgados pela Agência Nacional de Mineração (ANM), o pequeno município de cerca de 20 mil habitantes alcançou a marca de R$ 151.520.518,94, perdendo apenas para Congonhas-MG, com pouco mais de R$ 207 milhões.
“Esse resultado ratifica a importância da mineração para nossa região. São serviços contratados na cidade, são pessoas de fora que vêm e deixam recursos financeiros na região, são hotéis, pousadas, lojas, mercados e outros estabelecimentos que crescem por conta dessa atividade. Esperamos que essa boa notícia conscientize todos aqueles que trabalham contra o desenvolvimento de nosso município”, afirmou o prefeito de Piatã, Marcos Paulo.
A Brazil Iron, empresa nacional de capital estrangeiro, é a principal mineradora na cidade. De acordo com a ANM, a companhia foi a responsável por 99,95% do aporte feito em pesquisas em Piatã. Por conta desse investimento, a Bahia, com cerca de R$ 240 milhões foi a segunda que mais investiu em pesquisas no país, representando quase 30% de todo o montante nacional, atrás apenas de Minas Gerais, com R$ 272 milhões.
“Esses números comprovam nossa confiança de que esse projeto colocará Piatã e região em uma posição de liderança nacional e ajudará a Bahia a crescer ainda mais em termos de produção mineral no Brasil. Nosso objetivo é ajudar a tornar o estado na principal unidade da federação em Minério de Ferro do país. Os resultados do investimento da Brasil Iron em pesquisa mineral, juntamente com forte apoio do governo, certamente confirmam que isso será alcançado na próxima década, uma vez que identificamos uma concentração de minério de ferro internacionalmente significativo em Piatã, Abaíra e Jussiape”, disse Guy Saxton, CEO da Brazil Iron.
No estado, a empresa foi de longe a que mais contribuiu para a atividade. Cerca de 63% de todo o investimento na Bahia veio da Brazil Iron, ou seja, a cada R$ 3 aportados em pesquisa mineral na Bahia, R$ 2 provém da companhia localizada em Piatã. Ao todo, o Brasil aplicou R$ 857.971.484,10 nesses estudos, o maior volume dos últimos 10 anos. Até então, o recorde havia sido em 2012, com pouco mais de R$ 717 milhões.
No ranking baiano, além de Piatã, as cidades de São Félix, Manoel Vitorino, Ibitiara e Canudos, fecham o rol das cinco melhores. O Ferro é disparado o que representa o mais significativo emprego financeiro no estado. Dos R$ 240 milhões, 67% correspondem a aportes em pesquisa dessa substância mineral. Ouro, Argilas, Vanádio e Alumínio (Bauxita) completa o topo do elenco.
SOBRE A BRAZIL IRON – Empresa brasileira de capital estrangeiro, a Brazil Iron possui processos de mineração de ferro em uma região que abrange os municípios baianos de Piatã, Abaíra e Jussiape. Já aportou mais de R$ 1,2 bi na região e é responsável por cerca de 2500 empregos diretos e indiretos e cerca de 75% da economia local. A companhia deve investir cerca de R$ 5 bi nos próximos três anos, o que deve gerar 25.000 empregos para as cidades do entorno da operação. Nessa nova fase, impulsionará sua produção de minério de ferro para a marca de 10 Mtpa, tornando-se uma das maiores mineradoras do Brasil. O projeto também prevê a construção de um ramal ferroviário de 120km.