É bastante constrangedor ver, neste blog, o estado físico do CEUSMA – a casa que acolhe, em Salvador, os estudantes macaubenses de menor poder aquisitivo, que buscam um futuro melhor.
Quanto descaso, abandono e descompromisso com algo tão grandioso e assegurador de riqueza sem igual: o saber.
Quanto ficaria o reparo, o conserto, a melhoria do prédio? R$ 100, 200, 300 mil ?
Quanto se gasta em festas a exemplo do Réveillon? R$ 1000, 150 mil?
Quanto se gasta numa cavalgada, com deputado e tudo? R$ 70, 80 mil?
Quanto fica um badalado São João? Menos de 500 mil, jamais? E o dinheiro gasto vai prá onde? Fica onde? A festa resolve o quê? de quem?
Caso fosse nos limites de uma terra pobre, com pouco emprego, sem renda, sem chuva, morreria alguém?
É bom ressaltar uma observação: ruim está, ruim estava. Isto para evidenciar um descompromisso global, sem envolver lado A, lado B, até porque a crise é única.
Mas de uma coisa fiquemos certos: Os gregos criaram a política como um caminho para a conquista do bem social. Jamais, como profissão.
Quem usa dela como meio de vida, somente soluciona os seus problemas e daqueles que vivem a pensar: farinha pouca, meu pirão primeiro.”
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