Os malabarismos efetuados pelo governo Dilma Rousseff, ao findar o ano de 2012, metendo a mão no fundo soberano, tirando dinheiro da Caixa Econômica e do BNDES de modo a diminuir o rombo e o fracasso da política econômica do seu governo, que está nas mãos do “maestro” Guido Mantega – um vendedor de ilusões. Lembra outro malabarista, isso no início dos anos 70. À frente estava o então ministro da Fazenda Delfim Neto, que manipulou números, engabelou a população que não podia chiar, na época da ditadura e do AI-5. Criou o que chamou “boom” da economia brasileira. Delfim foi o primeiro engabelador econômico, porque de outro não que eu me lembro, até porque seria difícil, mas pelos que os livros me ensinam. Os militares gostavam dele, que continua aí, dando penadas, que já não são ouvidas. Dilma Rousseff, certamente, já entendeu, diante da enxurrada de críticas, que o mascaramento que tentou fazer desabou. As críticas que lhe são feitas são avassaladoras e teme-se pelo pior em 2013, se mantido for, e provavelmente será, Guido Mantega no Ministério da Fazenda. O governo saiu batendo na economia às tontas, empurrando a bel prazer a política cambial e derrubando a taxa de juros. Só não tocou na inflação, mascarando-a também, porque ela é básica para aumentar salários e porque o povo vê o que sobe e o que desce no quesito preço. A presidente deu sinal verde às artimanhas de Mantega e correu para Inema, aqui em Salvador, onde não foi vista, sequer, tomando um banhozinho de mar. Mas neste domingo está voltando. Espera-se o que ela fará pela economia, que virou um susto na República. E Mantega para onde foi que ninguém encontra para explicar? Virou tatu, certamente, e entrou num buraco, o mesmo em que meteu a economia no ano 2012.
(Texto: Samule Selestino/Bahia Notícias – Imagens inseridas por Macaúbas On Off – Segunda foto: Delfim Neto, fonte: http://extra.globo.com )