“O quadro da seca não me deixa dormir”, diz governador da Bahia“
“Em entrevista exclusiva ao Jornal A Tarde, o governador Jaques Wagner (PT) revelou que cidades de médio porte da Bahia – como Jacobina e Senhor do Bonfim – poderão enfrentar racionamento de água neste ano, caso não haja volume de chuva em algumas regiões do Estado. “Temos hoje uma quadro dramático, de calamidade mesmo. A gente estava esperando que novembro começasse a chover. Deu uma chuva razoável na Chapada (Diamantina) e só. Não está chovendo, nosso mananciais estão perdendo volume, a gente já teve que mandar suspender a irrigação em vários perímetros irrigado para preservar o consumo humano. Esse quadro não me deixa dormir porque não depende de mim. Estamos cheio de obras de adutoras no interior. Mas não são obras que se fazem da noite para o dia”, disse Jaque Wagner.”
(Grifo nosso)
O maior “simbolo” da seca em Macaúbas e que mais está próximo é a lagoa do Açude, construída na década de 30 para amenizar os efeitos da seca daquela época. De lá pra cá, já passamos por diversas estiagens e a “estória” é a mesma: pouca mobilização e uma “manutenção da industria da seca”, isso para a sobrevivência de uma espécie de ser humano: políticos.
A seca é um fenônimo natural, há seus cíclos (e não quadro) e todos foram previstos e são previstos. A atual, segundo informações, órgãos dos governos já estavam sabendo, mas a informação foi tratada com “certo descaso” e esperou-se para ver o que ia dar!
Veja um trecho de uma matéria que circula na internet, rede sociais e muitos jornais do Eng. Manoel Bonfim Ribeiro. Só não tem “ibope” nas telinhas, para não perder os patrocínios dos governos e de suas empresas.
…Não é uma seca inusitada, mas prevista de longas datas pelos estudos do Instituto de Atividades Espaciais de São José dos Campos. Esta previsão foi chamada de “Prognóstico do Tempo a Longo Prazo” Baseia-se em interpolações de pesquisas cuidadosas fundamentadas no histórico pluviométrico da região nordeste. A cada 26 anos ocorre uma grande seca, como aconteceu a de 1979/84 quando o DNOCS e outros órgãos dos estados nordestinos receberam antecipadamente relatórios sigilosos analisando e alertando para o que iria ocorrer. Não é um modelo matemático na acepção do termo, mas um “Método Estatístico de Correlação,” estudo que passou a merecer toda a credibilidade dos técnicos e dos poderes administrativos….