
Localizado as margens direita do Rio Paramirim, o mais novo município desta bacia, emancipado em 1989, sob os esforços e “tramas políticas” do saudoso ex-prefeito José Carlos, este também chegou a ser deputado estadual independente. Caturama, desmembrado do território de Botuporã, o qual também tinha perdido parte de seu território quando da emancipação de Tanque Novo (em 1985), também sob a “batuta” de “Zé Carlos”, este que também foi prefeito de ambas!
A “febre” das emancipações nas décadas de 80 e 90, foi incentivada principalmente após a nova Constituição, com o fim do regime militar, (este ainda negado por alguns deles), levou para alguns municípios o progresso, novos serviços, mais autonomia, criou empregos ( e cargos) (muitos deste na rede pública). no entanto, também gerou mais “despesas ao erário”… Por outro lado, a emancipação do então distrito de Barreiras, antes Mimoso do Oeste para o atual Luiz Eduardo Magalhães, (este em 1997) – hoje representando a redenção do Oeste Baiano, um exemplo de sucesso!
Voltando ao caso de Caturama, que segundo o IBGE (2010) tem pouco mais de 9 mil habitantes, ainda não tem uma agência bancária, nenhum órgão público do Estado, poucos recursos na área da saúde, ficando (como boa parte da região) sob a “serventia” de Paramirim, por outro lado, tem sua REDE DE SANEAMENTO BÁSICO instalada, há quase 10 anos, coisa BÁSICA que Paramirim não tem, Erico Cardoso, Boquira e Macaúbas! E mais, com a chegada das águas do Sistema Zabumbão, onde acima desta barragem são despegados o esgoto sanitário de Érico Cardoso, o “cocó in natura” que se juntam as águas do Rio Paramirim, e é servida para toda região, estas águas devem representar para Macaúbas um incremento próximo de 50% do que hoje é produzido pelo SAAE…
E o tema aniversário de Caturama?
Sim, este acontece hoje, 13 de junho, Dia de Santo Antônio, que ironicamente “patrocinou” o “divorcio” de Caturama de Botuporã, terá Missa, Festival de Quadrilhas e certamente, se empolgarem com a festa outros “divórcios” já previstos… Por outro, lado, agora resta Caturama se “divorciar” das dependências de Paramirim, no que se refere a serviços que lá já deveriam existir há 32 anos!