… Uma inteligente frase de um cara “tolerante” dos imbecis fanáticos, sejam eles por futebol, política ou religião… Todo tipo de fanatismo é uma “burrice” segundo Ariano Suassuna (*), visto que o fanático ele subestima sua própria inteligência, prefere ser um “parasita” da inteligência do seu “ídolo” ou de sua “enfermidade”. O fanático se posiciona como um irracional, que é mais grave que ser um ignorante – este último, às vezes por falta de oportunidade, aquele, certamente por opção! Isso se sustenta, quando são vistas barbáries diariamente nos telejornais brasileiros, onde a intolerância, estas nos últimos tempos, remetidas a fatos políticos, mostra-nos que ainda estamos longe de uma Nação Civilizada, e ai de quem dizer que os indígenas não são povos civilizados, como erroneamente eram “identificados”, visto que, as civilizações indígenas, não conhecem o fanatismo, que nós “brancos”, praticamos irracionalmente.
Segundo o Prof. Ático Mota, “o fanatismo é uma luz negra que nos guia para o abismo”
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(*)Veja quem é Ariano:
Ariano Suassuna (1927- 2014) foi um escritor brasileiro. “O Auto da Compadecida”, sua obra-prima, foi adaptada para a televisão e para o cinema. Sua obra reúne, além da capacidade imaginativa, seus conhecimentos sobre o folclore nordestino.
Foi poeta, romancista, ensaísta, dramaturgo, professor e advogado. Em 1989, foi eleito para a cadeira n.º 32 da Academia Brasileira de Letras. Em 1993, foi eleito para a cadeira n.º 18 da Academia Pernambucana de Letra e em 2000, ocupou a cadeira n.º 35 da Academia Paraibana de Letras.