Isso é a nível planetário, você é esquerda ou é direita, simples assim: é oposição ou situação e mais, concorda ou descorda! E se “em cima do muro” já tá concordando com quem detém o poder!
Na política partidária e/ou em vésperas de eleições sempre se cogita uma “terceira via” – vamos nos atentar ao nosso caso doméstico, sem necessariamente “retrospectar” a 1832, quando para muitos só havia um grupo político dominante… Havia sim, os insatisfeitos! isso, desde da época de Cristo, e estes é que se misturaram uns com outros e formaram o “meio grupo” – os quais, são o “fiel da balança” num pleito eleitoral! Talvez os 82+…
Um ano de administração Rebonatista, deu a muitos a “pegada” do que resta dos teus próximos 3/4 de tempos restantes, até que se declare candidato a reeleição, isso se for de interesse dos comandantes políticos controlado pelos Nunes, visto que, até então o “jogo político” não tradicional do prefeito Rebonato, para muitos que o ver “político”… O que é um engano! O cara só tem um método próprio de fazer política “ao contrário” do que conhecemos desde 1832! Inspirado no “Trampiso” e mais próximo do “Bolsonarismo”, Rebonato é informal, decentralizador (o que pode ser uma faça de três gumes), averso à meritocracia e a burocracia, é do tipo do cara que “senta nos próprios calcanhares” ! Os quais deve ter o cuidado para que no fim de sua gestão não tê-los inflamados por tanto “terceirizar” o poder emanado a ti pelo povo!
O caro leitor pode até discordar da formação deste “paredão”, seu ponto de vista pode ser outro e dever ser… Mas, vamos analisar o que temos: em primeiro lugar as figuras do Chefe do Executivo, do Legislativo:Carlinhos de Antério, mediador do “fogo amigo dos inimigos”, e se legislar é a “arte de fazer Leis” que possam dar o “pão de cada dia” aos advogados: o direito a controvérsia… E seguimos com os bastidores do poder, o inquieto Sebastião Nunes, ex-prefeito por 05 mandatos, feitor de obras importantes em Macaúbas, quando prefeito tinha uma liderança regional, traço quebrado com a tomada do poder pelo “petismo”. Ao seu lado seu herdeiro político, o “filho do meio” que se “afasta” estrategicamente do “foco” da política ordinária local… Talvez a procura de “bolachas” quebradas, visto que só no Brasil a conta não fecha quando empresários gastam milhões de Reais para ter o poder, soma que não é liquidada com os subsídios legais recebidos… A a exemplo temos o presidenciável “natimorto” paulista: João Doria!
Ainda precoce o anuncio, se cumprido a promessa de não reeleição de Rebonato, o que é improvável, visto que sua linha de frente hoje no poder, iniciando pelos homens/mulheres do primeiro escalão, somando a estes os de gabinete e os das “beiradas” deve pressionar o mandatário a seguir com seus projetos, passando pelo “alho”, das “abelhas” e por fim, do “chocar dos ovos”. Contudo, a cortina destas dúvidas só serão evidenciadas com o resultado do pleito das eleições estaduais, que deverá nortear as decisões locais e dar uma nova arrumação na política local, e mais uma vez mostrar-se-á que somos um grupo e meio!
Uma galeria da “galera”, figuras conhecidas, que protagonizaram a própria história… O que comprova a formação de “um grupo de meio” em todos os cenários que se possa analisar! Talvez até decepcione você que sonha com uma terceira via formada por jovens empresários ou novos políticos que se despontam – Isso se evidencia quando você retorna a Grécia antiga e analisa etimologicamente a palavra POLÍTICA e descobre que sua essência é a “negociação” e assim sendo, todos nós estamos dispostos as “barganhas” que nos impõem as circunstância! Seja na política, no trabalho ou em casa!
Quanto o falar de 1/4 do tempo passado da atual administração, nada de novo, nada de relevante, com os devidos créditos pontuais quando se fala da “pedra do caminho de Canatiba”, de um “alargamento” dos corredores vicinais… Mas vícios outros ainda deixa rastros… É certo que a corrupção é institucional neste pais de Cabral, as permutas dos “espelhos” ainda refletem até hoje numa miscigenação entre negros, índios e da “escória” portuguesa, dar-nos o que somos!