Comparando as informações numéricas do boletim publicado no dia 1º de Março, início do “lockdown” com o de hoje, 08 de março, nota-se que houve uma redução de apenas 10% no número de casos ativos, no entanto, houve nos números totais uma aumento de 20%, a redução na verdade se deu com as curas/altas e não com o “lockdown”. Isso se justifica, porque o vírus tem seu tempo de “aparição” e “sumiço”, ele como todo ser vivo tem um ciclo, se uma pessoa é infectada 14 dias é a sua sentença, ele se cura, agrava a situação clinica (muitos casos até com tratamento, há agravamento), e em ultimo caso, o que não é desejável, leva o paciente a morte. E estes casos de morte vem ocorrendo também com jovens considerados sadios! O que mostra, que o virus, e suas inúmeras mutações é letal.
No dia 1º de marços tínhamos 919 caos registrados, hoje temos 1.102, um aumento de 183 casos, o que dá uma média de 22,8 casos/dia. Já o numero de curados era de 702, hoje temos 901 * uma diferença de 199 pessoas curadas em 08 dias, o que dá uma média 24,87 pessoas/dias curadas. Quase um empate técnico.
O preocupante mesmo nem é tanto o número de casos ativos, apesar de relativamente grande, em termos percentuais à população estes representam pouco menos de 0,40%. Mas o que preocupa mesmo, e este número, é que define as ações: número de leitos ocupados e o numero de pessoas na UTI, a sorte é que não estamos tendo registro de óbitos, o que é uma boa notícia. No dia 1º a UPA contava com 60% dos seus leitos ocupados, durante a semana de “lockdown” já teve dia de 40% a mais de sua capacidade, hoje temos 100% dos leitos ocupados. 100% parece ser um número grande, mas é porque temos apenas 06 leitos destinados a Covid-19.
