Blog do Alécio Brandão

(On…) III CONFERÊNCIA MUNICIPAL DA CULTURA… "WORKSHOP"… "MERENDA X LANCHE"!…

Eis o “folder” de apresentação, divulgação e orientação da
Conferência Cultural…O “americanismo” e o “ingleisismo”, estão presentes
 no nosso dia a dia através de inúmeras expressões usadas “naturalmente”,
como um simples “OK”…
…Teve início nesta segunda feira (26/09) às 19:00h, no Centro de Cultura Prof. José Benedito, a terceira Conferência Municipal da Cultura. Na composição da mesa foram convidados entre os presentes: Flordenice Costa; ex-diretora da Direc-23; Prof. Atico Mota, presidente da Fundação Cultural Prof. Mota; Vandik Coqueiro, representante da Secretaria da Cultura do Estado da Bahia e coordenador do Setor Vale do Paramirim; Elaine Ribeiro, secretária da Educação em exercício; Eliane Cardoso, secretária Municipal da Cultural e o gestor público Amélio Junior.



É convidado para abrir o evento o professor Ático Mota, que em sua fala “incineradora”, deu seu curto e doloroso discurso, inicia: “a cultura é uma segunda natureza“… “Um povo surgente não tem plena consciência da importância da cultura“… “Só através de uma sociedade livre, civil e organizada que iremos sair da condição de população à povo“… Trechos isolados das falas do Professor Ático… Falas estas que geraram rebates de todos os membros da mesa em defesa que, PLANEJAR É PRECISO; pois, segundo pensamentos da maioria da mesa, por analogia, caso não haja planejamento o próximo passo que seria “REMAR”, ou seja, agir, não seria possível… No entanto, o Professor Ático diz que seria mais racional e lógico que o tema da Conferência fosse: PLANEJAR E EXECUTAR É PRECISO... Referindo-se ao constante planejamento que há desde o “achamento” do Brasil… Desabafa dizendo que está cansado do “taxonômico  terminologismo”… “´Nós estamos trabalhando num deserto cultural“,  finaliza. (Por enquanto…)
    Prof. Ático e o “taxonomismo”




“A falácia” é transferida para a secretária da Cultura Eliana Cardoso, que justifica os “termos” PLANEJAR É PRECISO”, necessariamente ela defende a “taxonomia” que originou o tema central da Conferência, PLANEJAR É PRECISO! Entretanto, em seus argumentos deu-se segundo o planejado no “folder” e fez suas exposições através da retórica necessária para o “convencimento” e sequência que estava previsto, digo, planejado no “folder”…
O auditório do Centro estava decorado com objetos, artesanatos, arte… Parte da produção cultural material do município, ou o que se refere a “imaterialidade da cultura local” ficou por conta dos pensamentos e imaginações dos espectadores e, ou talvez, se assim for considerado “imaterial” o som, a música… Lá também esteve presente a Filarmônica Nossa Senhora da Imaculada Conceição, que “entoou” o Hino Nacional Brasileiro.

                                                                                                                           

                                                                                           Eliana, secretária da Cultura… ” A defesa

Chega a vez do Gestor Público Amélio Costa Junior, Amelinho que também vez uso dos verbos, substantivos, pronomes pessoais de todos os casos, principalmente o reto que é o mais indicado para a ocasião, e  são lógicos os adjetivos… “Adjetivou” os casos e os descasos, concordando parcialmente com o Prof. Ático, referindo-se da pouca verba que é destinada à cultura, sendo que no passado apenas 5% do montante era destinado ao interior, mas que atualmente é dividido em metades, ou seja, 50% na capital e a outra parte que é igual é “interiozada”, no sentido de ser usado no interior, mas que a seu ver era insuficiente… Desabafa também o Gestor Público concordando que a cultura é ainda desprezada pelos governos e que há momentos que se sente desanimado, mas que é “preciso remar”, “lutar”… “Que vale a pena ter esperanças“… Num esforço de desmistificar os “verbos” do Prof. Ático e seu desalento com as políticas culturais do País… Mas consciente o Gestor Público sabe que neste Pais em se tratando de cultura que nem tudo são flores!…
Amelinho: “vale a pena ter esperança!”

 Por último, mas nem por isso menos importante “habla” o representante da Secretaria da Cultura do Estado que atua na região do Vale do Paramirim, o Sr. Vandik Coqueiro, mostrando cientificamente como a “água entra no coco”, ou seja, como deve ser feito para recursos que são “despejados” principalmente nos grandes centros, possam “entrar” no interior, melhor serem “interiosados”, referindo-se a PEC 150 ( Projeto de Emenda Constitucional), projeto de lei que está no Congresso Nacional onde prevê repasse para a cultura de 1% dos Fundos Federais para os municípios e que será criado o CPF da cultura, que seria: Conselho Plano e Fundo…
 E a “briga” do Prof. Ático com a taxonomia e com o RG, ou melhor, com a “IDENTIDADE CULTURAL” do Brasil e a invasão do estrangeirismo, o desprezo com a língua portuguesa, a sequência da apresentação que “seguiu-se” “após” o “andamento” da falas verbais entoadas pelo orador soteropolitano justificaria naquela hora no mínimo uma merenda para os presentes, ou melhor, não seria um “coff beck?”… The End, my brother!
                                                                                       O representante de (ou seria do?) Salvador!…

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