Alto da Santa Cruz… Uma bela vista de uma visão não tão bela!…
Imagens capturadas nesta tarde de sábado, 17… Durante uma chuva de pequena intensidade que prolongou-se por toda a tarde!…
Tendo início na noite do dia primeiro de novembro, as chuvas que caem em Macaúbas têm amenizado o agravamento da estiagem, proporcionando desta forma, em muitas localidades rurais a reserva de água para animais, possibilitou o início do plantio de sementes em sua maioria milho e feijão. No entanto, na zona urbana ver-se o lado “mórbito” das chuvas e seus “contratempos”…
Veja algumas imagens e tenha um ponto de vista “além Cristo”!…
Subida, escadarias que dão acesso a centenas
de casas no alto da Santa Cruz.
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Uma subida/ladeira sem pavimentação leva lixo, terra e entulholadeira a baixo… |
Aqui rua que fica ao lado do Prédio Flamiano Alves Pimenta – a geografia do terreno dificulta o acesso e facilitando desta forma acidentes que constantemente acontecem nesta região, principalmente envolvendo crianças… Ruas sem sistema de esgoto, não pavimentadas e de difícil acesso em épocas de chuvas é um verdadeiro transtorno para os moradores. Segundo informações de uma moradora do lugar doenças em crianças são comuns nesta época.
Ainda alto da Santa Cruz…
Grande cachoeira é formada e avança sobre casas, o morador da casa ao lado (branca), cuja residência tem-se placa de “vende-se” – diz ser impossível sair de casa, pois a “cachoeira” e as enxurradas têm força incríveis, além do forte barulho que incomoda o sono!… O sono, quando há, conclui… Estes e outros desafios do novo governo do prefeito eleito José João Pereira é olhar para uma Macaúbas que a “boacaubas” não ver e muitos nem sabem que existe!
Bueiros estão entupidos, sem grade de proteção!…
Um estado de abando…
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Tudo aqui parece ser difícil!… |
Percebe-se que também não há uma cooperação por parte dos moradores, há uma inércia, uma dependência crônica do Poder Público para tudo, até para desentulhar uma boca de lobo, além de jogarem na rua sobras de material de construção, muito lixo… Mais que ter a consciência de cidadania, parece ser uma questão cultural e isso avança em todos os setores e sentidos!…
Difícil sair de casa… Imagine numa emergência?!
Descendo o morro nem tudo é diferente!
As mesmas águas e a mesma, mesmice!…
Rua Manoel Messias de Figueiredo – Praça da Feira – Centro!
Nem tudo é rosa, se no morro elas rolam pedras na planície elas ancoram… Aqui terrenos de particular que é cortado pelas águas que veem do Boqueirão e do Alto da Santa Cruz… Estas águas irão cortar a cidade e desaguarem na Rua Dois de Julho (lateral e fundo do Centro Cultural), passando pelo Mamão…
Coragem!…
Tudo é possível na engenharia!… O homem é o único animal do “seu reino” que consegue se adaptar as quaisquer situações, intempéries e “agressões naturais”… Há quem diga que rios “invadem” casas… Nós os desafiamos e edificamos em suas margens, quando não dentro do seu leito!…
Rua Dois de Julho, por falta de urbanização tudo desce…
Rua Botuporã por falta de urbanização tudo desce, também!
Ruas ficam intransitáveis e quem mais sofre com isso são os pedestres… Lama, pedras e muito lixo saem de todo canto e ancoram nas ruas em frente as casas, quando não entram…
Avenida que dá acesso ao Estádio do MESC,
ao campo de pouso de aviões e AABB…
Grande parte de um bairro que se forma paralelo a esta avenida ainda não tem pavimentação. Residências de bons padrões são lá construídas, sem muitas destas ruas se quer ter meio fio, muitas ainda não têm rede elétrica e sistema de esgoto sanitário entre outras deficiências…
O avanço da cidade foi superior às ações do Governo atual, a febre dos loteamentos e muitos deles clandestinos tem levando ao caos a infraestrutura da cidade… Tudo isso recai mais uma vez na ausência, na falta de fiscalização e “vista grossa” do Poder Público, tanto na espera municipal quanto estadual e de órgãos de regulamentação como o CREA e a própria Defesa Civil, que é ausente no município, no caso de construções em área de risco, como acontecem nos morros e encostas da cidade.
Rua de Acesso à Av. Flores da Cunha…
Esta situação persiste há anos, ultrapassando décadas!…
Este terreno que fica de frente a Av. Flores da Cunha foi escavado ainda no Governo do ex-prefeito João Sales, nota-se que o passeio não existe e com isso uma cratera avança sobre a rua, engolindo o meio fio e agora as pedras que pavimentam a rua… Um risco eminente para crianças e idosos, por terem menos percepção e serem mais frágeis…
E esta não é a primeira imagem que é aqui postada… E se persistir não será a última…
Rua de acesso a Av. Flores da Cunha… Todas as ruas nesta posição sobre com esta situação, estando elas numa “baixada”, todas são cortadas por esta águas que atravessam toda a cidade… Moradores ficam ilhados… O peso maior são para os pedestres…
E o que temos feito além de observar?
Se durante as queimadas nossas ações foram insuficientes e apenas as chuvas resolveram definitivamente o problema…
…Iremos nós, virar a cara para as chuvas, assim como muitos
viraram para o fogo?