Sede do Serviço Móvel de Urgência de Macaúbas, corre risco de parar suas atividades.
No dia 12, quarta, esteve em Macaúbas o Secretário da Saúde da Bahia, Dr. Jorge Solla, para inauguração da UPA – Unidade de Pronto Atendimento, a inauguração foi feita, mas a unidade está fechada, ou seja, não está “pronta” para atender… Um novo conceito de “inauguração” foi criado…
(Imagem: forum.televisao.uol.com.br) |
Agora na contra mão ou melhor, na mesma mão más, de “sentido inverso”, o SAMU ameça paralisar suas atividades por falta de pagamento de servidores… Como entender tais situações no mínimo “trágica” para não se dizer “cômica”, para uns há ai uma inversão, mas vejo isso tudo como uma “piada”… Uma inversão de valores, desrespeito, irresponsabilidade e melhor há um “consenso” por parte da sociedade, não se ver uma mobilização efetiva no entanto, há em vista a “inversão do que seja inaugurar”, uma paralisação eminente do SAMU…
E quem paga o “peru”? O povo, que poderá ficar sem os serviços ou melhor, que já estão daquele que deveria ter e de outro que está tendo… Veja nota publicada sobre o assunto que ecoou na capital baiana...
(Imagem: proconbarretos.blogspot.com.br)
Na verdade a coisa é cômica para os trágicos e
trágica para os cômicos!…
Segundo informações do Tribuna da Bahia, “os médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Macaúbas, na Chapada Diamantina, ameaçam paralisar as atividades caso não sejam pagos as remunerações em atraso, de acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed), Francisco Jorge Silva Magalhães, os funcionários estão há seis meses sem receber os salários.
Entre os profissionais, dois são concursados e os demais ainda enfrentam contratos com problemas. Apesar do longo tempo de atraso salarial, os médicos prestam atendimento normalmente, de acordo com o Sindmed. O sindicato encaminhou denúncia ao promotor público da cidade, ao Ministério Público e à Secretaria de Saúde, para cobrar providências.
“ A situação também é ruim em várias cidades do interior baiano como em Senhor do Bonfim, onde os médicos foram dispensados há um mês.
Há muito tempo a imprensa notícia a péssima situação de trabalho dos funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Os trabalhadores, que atendem a mais oito municípios na região metropolitana, sofrem uma série de necessidades que nem mesmo a greve que paralisou as atividades do serviço em 23 de fevereiro de 2011, e que foi considerada ilegal pela 7ª Vara de Fazenda Pública, conseguiu resolver.
Segundo a médica Maria do Socorro Campos, diretora do Sindmed, em Salvador os salários não estão atrasados, mas a Prefeitura não paga os plantões extras realizados pelos médicos desde 2010. Os extras se referem aos plantões realizados durante as Festas de Largo, Réveillon e Carnaval, denuncia“.
Nota: imagens acrescidas por Macaúbas On Off.