As imagens acima foram tiradas na quinta (25) e sexta (26), pela manhã. Este córrego atravessa parte da cidade, passando por ruas, casas e quintais. Inicia nas proximidades do fundo do Hospital, passa sob a Capela de Santa Rita, até a Pracinha das Pinturas. Segundo moradores, proprietários de imóveis cortados pelo córrego, sempre quanto tem água na rede, corre água no córrego. Quando não há água na rede, o córrego fica seco, como mostram as imagens.
Informam ainda, com certa indignação, que esta situação existe há quase ou mais de dois anos. O caso já foi levado ao conhecimento do SAAE e da Prefeitura, ambos, enviaram funcionários para averiguar a situação. Percorreram parte das galerias, examinaram e não chegaram a uma conclusão “convincente“. Dando explicações “não fundamentadas“. Pois, a vasão de água no córrego é sistemática, coincidindo “religiosamente” com a manobra de água do SAAE.
Por quatro dias, o blog visitou o local, a convite de proprietário de imóvel.
É inquestionável a sistematização das águas em permutar sua vasão quando há água na rede e quanto não há. Não tendo cheiro, sendo ela cristalina e “teoricamente” pura. Mas o intrigante mesmo é uma resposta técnica e busca da verdade pelos órgãos responsáveis. Fica ai o chamado pela Secretaria de Meio Ambiente, Secretaria de Obras e Infraestrutura, até se fazer necessário bater nas portas do Ministério Público.
24h correndo água e os próximos 24h seco…
Em contato com o SAAE na manhã desta quinta feira, 26, atendente disse ter conhecimento do fato e que visitas já foram feitas, como dito. Mas que poderia fazer novas averiguações e comparou o caso como o visto na Avenida Flores da Cunha (altura da Auto Peças Lima)…
Estudos dizem que 36% das águas tratas são perdias pelo “caminho”, segundo informações na captação dos Tinguis, as bombas têm capacidade de “puxar” cerca de 100 mil litros/hora. Faça as contas e veja quanto é desperdiçado, levando em conta a média nacional.
Cerca de 36% das águas coletas são perdidas, veja nota publica em : exame.abril.com.br
“De cada 100 litros de água coletados, apenas 64 chegam sãos e salvos na casa do brasileiro, em média. O restante fica pelo caminho. Um desperdício imperdoável para um recurso tão precioso e cada vez mais escasso. O alerta, feito durante o EXAME Fórum Sustentabilidade nesta quarta-feira, vem do Instituto Trata Brasil, que periodicamente divulga relatórios sobre a situação do saneamento e do acesso à água nos estados brasileiros.
Segundo Edison Carlos, presidente da Ong, a perda de água no sistema nacional é em média de 36%, mas em algumas regiões chega a 60%, caso do Ceará. O que justifica taxas tão elevadas? Quem atua no setor tem a resposta na ponta da língua: faltam políticas eficientes e claras de gestão de recursos hídricos e de esgoto no país.
Percebemos que existe uma pulverização de ações. Enquanto municípios de 50 mil habitantes buscam recursos para a gestão da água e esgoto na Fundação Nacional de Saúde (Funasa), outros 400 maiores dependem do Ministério das Cidades”, destaca Edison“