Tendo em vista que todo trabalhador “normal” (levando em conta que legislar é um trabalho “excepcional”, no sentido de não ser uma profissão, pelo menos é o que deveria ser, extinguir da vida pública os “políticos profissionais”, aqueles que fazem da “missão”, uma profissão), tem 30 dias de férias, isso tanto para os celetistas (CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas, os conhecidos da iniciativa privada) tanto para os Estatutários (os servidores públicos, que são regidos por leis específicas)… Já os agentes políticos detentores de cargos eletivos, neste caso os legisladores, têm quase 100 dias de recesso (férias), de suas atribuições “fins”: legislar…
Em nota o vereador Glauber Magalhães, de Botuporã, propõe fim do recesso parlamentar nos meses de janeiro e fevereiro, mas para isso, segundo nota do edil em rede social, precisa de apoio dos colegas. Veja nota:
“Apresentarei hoje na Câmara o projeto que acaba com o recesso entre os meses de janeiro a fevereiro (30 dias) para os vereadores de Botuporã. Eu precisava de mais 2 assinaturas para apresentá-lo, pois é necessário a apresentação conjunta de 1/3 dos membros. Há alguns meses os vereadores Adilson Silva e Conceição assumiram o compromisso de assinar. Depois disso, quando colocar em plenário para votação, precisamos da concordância, no mínimo, de mais 3 colegas para aprovação e mudança do regimento interno, pois é necessário 2/3 dos membros da casa legislativa.” (Glauber Magalhães)
Esta proposta também há alguns anos foi debatida na Câmara Municipal pelo vereador Anderson Gumes (PSL), mas não obteve sucesso, agora é pauta de reivindicação do Movimento Todos Por Macaúbas, e aparentemente poderá ter algum resultado.
O blog não consegui manter contato com os vereadores citados na nota de Glauber, no entanto, espaço fica aberto para interessados através do e-mail da redação: [email protected]
Veja cópia do Projeto protocolado na Câmara de Botuporã.
