Conforme nota do Blog “Eu Falei”, de Piratini, RS, médicos cubanos do programa Federal Mais Médicos tiveram seus subsídios acrescidos com autorização da Câmara Municipal. Já em Macaúbas, o blog Macaúbas On Off, foi procurado por alguns profissionais do programa que se queixam de irregularidade de repasse do programa por parte da Prefeitura. O blog manteve contato com o Secretário de Saúde e disse que irá rever o caso, mas até o momento não se posicionou oficialmente. Em contato com o Prefeito Zezinho, disse que irá fazer uma reunião com a equipe de médicos, composta por 09 profissionais, que atendem cerca de 70% da Atenção Básica do município, muitos deles fazem atendimento na zona rural de Macaúbas, lugares onde médicos locais resistem a não realizarem o atendimento, seja pela distância, má qualidade do transporte e por não terem bons salários.
O Macaúbas On Off coloca-se a disposição das autoridades locais e demais interessados: e-mail – [email protected]
As igreja de Macaúbas e Piratini tem o mesmo nome: Nossa Senhora da Conceição, mas a administração e o povo são outros!…
Em seguida veja nota do Blog de Piratini:
“Jorge Luís Belerano e Isídro Alessandro Alayo, dois dos três médicos cubanos que integram o Programa Mais Médicos em Piratini, compuseram a assistência durante a sessão ordinária da Câmara de Vereadores nesta terça,, 02, o que sensibilizou as bancadas a colocar na ordem de votação do dia o projeto do executivo 18/2015, elevando por unanimidade o auxilio moradia que junto com o auxilio alimentação totaliza o salário dos profissionais.
O Auxilio Moradia que até então era de R$ 1.302,50, teve o acréscimo de dez VRMs, ou Valor de Referencia Municipal, o que aumentou a ajuda para R$ 1.823, 50. Somas-se ao novo valor o Auxilio Alimentação que é de R$ 677,30, o que perfaz um salário final de R$ 2.500,80.
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Ao manifestar-se sobre suas situações dentro do programa no que diz respeito ao salário, Isidro Alessandro disse que após prestar contas ao governo cubano responsável por ficar com grande parte do que ganham, sobra muito pouco para sobreviverem.
– Travamos uma luta quanto a isso, pois, o que resta dá para quase nada. Piratini é um município pequeno, mas, tem um custo de vida muito elevado- reclamou.
Para ele, criou-se uma ilusão muito grande com relação à atividade no Brasil, pois, o padrão de vida de um médico brasileiro vai bem mais além do que é pago para participar do “Mais Médicos”.
– Todos acham que aqui no Brasil para nós é pago muito dinheiro. Entendo que o município deveria custear bem mais que o aluguel, transporte e alimentação. Há uma série de itens para os participantes que até certo ponto não foi cumprido com relação ao estipulado – reclama. “